Os Piores Filmes de 2016

O CINEMA DE BUTECO ORGULHOSAMENTE APRESENTA A LISTA DE PIORES FILMES DE 2016, uma verdadeira especialidade da casa. Apreciem sem moderação!

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Menção honrosa


Nunca fui fã do estilo entediante e arrastado de Tom Hooper, então foi bem difícil assistir à sua adaptação da vida de Lili Elbe. Nos quesitos técnicos ela foi de altíssimo nível, mas a maneira como a história foi traduzida para a tela do cinema foi bem ruim. Falta de compromisso com a realidade, transformação desta em um conto de fadas clássico, discussão pobre em relação ao tema LGBT, enfim, um filme vendido de forma grandiosa que não é nada mais do que uma propaganda enganosa sobre Elbe; e aprofundada superficialmente. No final das contas, até o Oscar de Alicia Vikander foi fraudulento. (Dani Pacheco)

10 –X-Men: Apocalipse

O que é:
A trama se passa em 1983, 10 anos depois dos eventos ocorridos em Dias de um Futuro Esquecido. Mística se tornou uma heroína nacional e um símbolo de luta e resistência dos mutantes; Magneto está foragido na Polônia (sua terra-natal); o Instituto Xavier está começando a se tornar a grande escola de mutantes com a qual estamos familiarizados, e os mutantes estão vivendo um período de relativa aceitação (pelo menos em algumas partes do mundo). É nesse cenário um tanto quanto otimista que En Sabah Nur, o mutante mais antigo e mais poderoso do mundo é despertado e dá continuidade a seu plano de construir um mundo melhor onde só os fortes sobreviverão. (Lucas Victor)

Por que é ruim:
A expectativa para adaptações cinematográficas de quadrinhos costuma ser grande. Algumas têm agradado e se tornado enormemente populares. Porém, um dos maiores fracassos de 2016 foi justamente uma adaptação provinda de HQs. X-Men Apocalipse entra para esta lista como um filme frustrante, composto por um roteiro medíocre, por um elenco (no máximo) meia-boca e por uma história mal contada, mal planejada e incrivelmente cheia de escorregões. Portanto, lamentavelmente, após alguns bons exemplares de X-Men, o lançamento deste ano deixou a desejar, e a obra é uma verdadeira perda de tempo. Se o próximo lançamento de X-Men for semelhante, não valerá a pena arriscar, e talvez, pra falar bem a verdade, nem seja necessário prosseguir, podia ser mais seguro que parassem por aqui. (Juliana Vannucchi​)


9- Convergente

O que é:
Terceiro filme de uma franquia que começou bem, deslizou na segunda parte e afundou tanto o pé na jaca, que o próximo longa será lançado direto em home video.

Por que é ruim:
Uma franquia que, desde o primeiro filme, não fez nada mais do que decepcionar o público. Por quê? Elenco sem carisma algum, personagens chatos e livros mal adaptados. As bilheterias nunca foram convincentes, mas foram necessários três capítulos para os estúdios perceberem isso. Agora, após o resultado vergonhoso de Convergente, a franquia Divergente termina sua jornada na sétima arte; jornada que nunca deveria ter começado.


8- O Vendedor de Sonhos

O que é:
Adaptação do best-seller homônimo do psicoterapeuta e escritor Augusto Cury.

Por que é ruim:
Poucos filmes são tão irritantes quanto O Vendedor de Sonhos (2016), nova produção assinada pelo diretor de novelas Jayme Monjardim. Baseado em um bestseller de autoajuda de Augusto Cury, o roteiro é um amontoado de frases feitas e rasas proferidas por quem supostamente seria de alto desenvolvimento espiritual e intelectual e estaria pronto para guiar a humanidade, sem conseguir no entanto dar rumo à própria vida. Se não bastasse a chatice dos diálogos, há ainda um sem-número de situações totalmente implausíveis que podem tirar o público não só do filme, mas da sala. Como obra de autoajuda, O Vendedor de Sonhos é difícil de engolir. Como Cinema, é muito pior, a pobreza de seus elementos é gritante. O único alívio que dá para sentir é o momento em que as luzes se acendem. “Não tenha medo do caminho. Tenha medo de não caminhar”. Se for pra longe disso, não caminhe. Corra. (Marcelo Seabra, do blog O Pipoqueiro)


7- A Bruxa de Blair


O que é:
Em 1999, tivemos a estreia de A Bruxa de Blair, longa que gastou pouco e faturou muito, iniciando uma moda de “filmagens encontradas”, aqueles filmes que fingem ser filmados pelos próprios personagens antes de algo drástico acontecer – ou durante. Esse novo episódio acompanha o irmão da menina que sumiu, Heather, que ainda tem esperanças dela estar viva (17 anos depois!!!) e vai pra tal floresta com amigos fazer um novo documentário. Vemos novamente os mesmos fenômenos.

Por que é ruim:
Não há absolutamente nada de novo para conquistar o espectador experiente, por assim dizer, e apenas os mais novos poderão dizer que não conheciam o que estão vendo. O segundo problema é a óbvia falta de sentido na motivação do protagonista: entrar numa floresta tida como assombrada, com uns amigos e câmeras, para procurar a irmã desaparecida há quase duas décadas? Exatamente o que ela fez e deu no que deu? E chegamos ao terceiro e talvez pior problema de todos: acabou-se a sutileza. A proposta, hoje, pende mais para o “mostrar demais”, apelação e exagero que não ajudam em nada a criar qualquer coisa que não cansaço e, por fim, raiva em quem está assistindo. Marcelo Seabra, do blog O Pipoqueiro)

https://www.youtube.com/watch?v=IHZ_WyVCSCc


6- Esquadrão Suicida

O que é:
Escrito e dirigido David Ayer (do ótimo Corações de Ferro), o Esquadrão Suicida conta a história de um grupo de vilões sendo recrutados para um projeto maluco de uma tia psicopata (Viola Davis, melhor nome do elenco) decidida a combater ameaças super poderosas. “E se o Superman fosse um cabra do mal?” é uma das suas justificativas para formar esse grupo pouco amistoso. Claro que as coisas iriam dar errado, não é mesmo?

Por que é ruim:
Num ano lotado de adaptações de HQs, Esquadrão Suicida até prometia ser uma surpresa agradável como Guardiões da Galáxia, mas nos frustrou com um roteiro bobo, conflitos medíocres e principalmente por provocar demais a nossa expectativa. Parecia que seria a “salvação” da Warner e DC nos cinemas… Porém se tornou apenas mais um “fiasco”. Entretenimento que garante a diversão de quem está a fim de se distrair, mas que dificilmente funcionará para o público mais crítico.

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