Peixe Grande

De 2003, dirigido por Tim Burton, Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas é um filme de ver e rever várias vezes, sem que se perca a magia inicial. Era um filme que sempre me aconselhavam, mas por falta de vontade/preguiça não corria atrás. Depois de finalmente assistir, digo que, além de estar entre meu top5, foi o post mais demorado que já fiz. O filme é uma adaptação do livro homônimo de Daniel Wallace (Peixe Grande – Uma Fábula do Amor entre Pai e Filho). Obviamente, a obra literária conta algumas histórias diferentes, detalhes a mais e a menos do filme, mas nada que você perca. Recomendo ler/ver, qualquer que seja a ordem escolhida.

Ed Bloom (Albert Finney) é um homem no fim da vida. Adora contar suas aventuras, por isso é muito querido por todos que o conhecem. Todos, menos um. Seu filho, William Bloom (Billy Crudup) não consegue acreditar em gigantes, em cidades estranhas, em gêmeas siamesas e muito menos em peixes grandes. Com isso, acha que a vida do pai foi construída em cima de mentiras, e busca desesperadamente a verdade, já que agora seu velho se encontra em fase terminal.

Ed Bloom (Ewan McGregor) vive numa pequena cidade, e se destaca em tudo que faz. Em todo esporte que pratica, está sempre à frente, e é visto como um herói. Mas ele acredita que não pode morar lá para sempre, que é um peixe grande demais, limitado a esse pequeno lago. Quer conhecer o mundo, deixar sua marca, nadar no mar de todos os cantos. Em um belo dia Karl, o gigante, aparece em Ashland devorando tudo que encontrava. Ed convence-o a deixar a cidade, e juntos viajam até uma encruzilhada, onde se separam mas prometem se rever em breve. É aí que a aventura de Ed tem início, cheia de acontecimentos bizarros, contos incríveis e histórias maravilhosas.

William, entretanto, não consegue crer em nada do que o pai conta. E por isso, começa a investigar sua vida. O que ele descobre o deixa boquiaberto, e assim essa relação vai mudando, lamentavelmente muito tarde, mas não tão tarde para que nós, leitores/espectadores, possamos nos surpreender com um lindo desfecho. Belíssima história! Tim Burton dispensa comentários; e vamos ao que interessa: essa é das poucas adaptações em que o filme consegue ser melhor que o livro! Recomendo demais!

Trailer