5 Super-Heroínas que merecem uma adaptação no Cinema

Os filmes de Super-Heróis estão dando seus primeiros passos no que diz respeito à diversidade e representatividade. Além de termos esse ano uma grande adaptação de uma Super-Heroína para o Cinema (Mulher-Maravilha), que estreia em maio, em 2018 teremos o filme do Pantera Negra, que terá o seu elenco composto majoritariamente por atores negros. Pensando nisso, separei cinco Super-Heroínas com um potencial enorme para protagonizarem seus próprios filmes, não só por suas qualidades como personagens, mas também por tudo que representam para o Feminismo e a luta por direitos iguais e respeito às diferenças.

Batgirl

Barbara Gordon há muito tempo deixou de ser apenas mais uma sidekick do Batman para se tornar uma das maiores heroínas não só da DC Comics como dos quadrinhos em geral, e a sua repaginação nos Novos 52 escrita pela brilhante Gail Simone não só trouxe um frescor muito bem-vendo à personagem como também reafirmou o quanto ela é uma grande heroína e um grande exemplo de superação e empoderamento. E com o anúncio do filme Gotham City Sirens, que irá retratar o grupo de vilãs de Gotham liderado pela Arlequina, não poderia haver uma oportunidade melhor para introduzir a personagem no universo cinemático da DC, e ainda limpar sua reputação nos cinemas que foi manchada pela interpretação de Alicia Silverstone no infame Batman e Robin.

She-Hulk

Jennifer Walters, prima de Bruce Banner (o Hulk), ganhou seus poderes depois de receber uma transfusão de sangue de seu primo, o que consequentemente a expôs à radiação Gama, dando a ela os mesmos poderes do primo mas de uma forma reduzida. Inicialmente se transformando quando tem acessos de raiva ou medo como o Hulk, eventualmente ela consegue controlar suas transformações e decide assumir a forma de She-Hulk permanentemente, por se sentir mais livre, confiante e independente assim do que em sua forma humana.

She-Hulk contribuiria bastante ao universo cinemático da Marvel não só como super-heroína mas também como civil, por ser uma excelente advogada e especializada em assuntos relacionados a super-seres, o que pode trazer uma nova e muito interessante dinâmica aos filmes da Marvel

Ironheart

Riri Williams é uma estudantes de Engenharia que, aos 15 anos, ganha uma bolsa para estudar no MIT (Massachusetts Institute of Technology) e lá desenvolve uma armadura semelhante à do Homem de Ferro e, com o apoio de Tony Stark, se torna uma super-heroína, assumindo o nome Ironheart (Coração de Ferro).

Criada por Brian Michael Bendis, Ironheart foi introduzida às histórias da Marvel em maio de 2016 e tem tido uma boa recepção entre os leitores em geral, o que nos faz pensar no potencial que a personagem teria nos cinemas, não só por ser um role model incrível (uma adolescente negra que, além de ser uma super-heroína, ainda é um gênio da ciência), mas também pela possibilidade de ela inclusive substituir Tony Stark, trazendo um grande frescor ao personagem do Homem de Ferro.

Ms. Marvel

Kamala Khan é uma adolescente muçulmana filha de imigrantes paquistaneses que reside em Jersey City, New Jersey, vivendo uma vida normal (até demais para ela) até que um acidente a transforma em uma Inumana com poderes metamorfos, e então ela decide assumir o manto da Ms. Marvel, que pertencia à atual Capitã Marvel Carol Denvers (de quem Kamala é fã n° 1).

Criada por Sana Amanat, que também é descendente de paquistaneses, e G. Willow Wilson, jornalista e escritora americana convertida ao Islamismo, a nova Ms. Marvel é um marco na história dos quadrinhos, não só por a primeiro super-heroína muçulmana da Marvel, mas também por sua história ser um ode à auto-aceitação, com a mensagem de que o mais importante é ser você mesmo, e apesar de um filme solo ser improvável, com o filme da Capitã Marvel em produção, uma série de TV sobre a personagem seria extremamente bem-vinda.

Faith Herbert 

Faith Herbert (também conhecida por seu codinome Zephyr), é uma das principais heroínas da editora Valiant Comics. Surgindo inicialmente na série dos Harbingers, Faith possui a habilidade de voar e criar campos de força ao seu redor, e teve seus poderes ativados por Pete Stanchek, outro Harbinger, que percebe o potencial latente de seus poderes.

Faith é provavelmente a principal super-heroína dessa lista. Além de ser a primeira super-heroína plus size, ela é uma nerd convicta, viciada em quadrinhos e ficção científica, e o mais importante de tudo: ela aceita seu corpo como é e não sente a necessidade de emagrecer e tentar se encaixar em um padrão para ser uma heroína. Assim como Ms. Marvel, sua mensagem de auto-aceitação é extremamente importante, e sua personalidade nerd a torna hiper identificável com a maioria dos leitores de HQs. E um filme solo da personagem ainda poderia ser o pontapé inicial para um universo cinemático da Valiant, que tem todo o potencial para competir com a Marvel e a DC nos cinemas.