Blade: Trinity

Depois do excelente Blade 2 de Guillermo del Toro, ninguém poderia pensar que a saga do caçador de vampiros iria ter uma sequência tão … ruim. Poderia ser pior, claro, mas Jessica Biel e Ryan Reynolds acabaram evitando um completo desastre. Não se pode esperar muito de Wesley Snipes, apenas os murros e tentativas de ser engraçado. O longa é dirigido e escrito por David S. Goyer, que também assinou os anteriores.

Em Blade: Trinity um grupo de vampiros cansados de ver a raça sendo exterminada por Blade (sempre ele), resolvem “acordar” o conde Drácula. O senhor dos vampiros fica irado e depois de destroçar alguns dentuços resolve ajudar na parada. Enquanto isso, Blade começa a ser perseguido pela polícia e é obrigado a aceitar ajuda de um grupo de jovens caçadores. O conflito com o senhor dos dentuços é inevitável e resta saber se Blade está a altura do desafio.

O problema na história não é apenas pelo roteiro ser inferior ao filme de Guillermo del Toro. Na verdade, Blade Trinity é até superior ao primeiro filme (o que não é nada dificil, diga-se de passagem) . Só que existem cenas desnecessárias. Coisas descartáveis, mas que os produtores insistem. Quem diabos se interessa em ver um chiwuawa(?) vampiro (que tem conceito parecido com os Reapers do filme de Del Toro)? Mas eu preciso reconhecer que a sequência inicial é a melhor de todos os filmes. Uma perseguição de carros de tirar o folego e de fazer inveja a Matt Damon e os filmes da trilogia Identidade Bourne.

No futuro, para salvar a credibilidade da série, espera-se reencontrar o caçador de vampiros em um filme do Homem Aranha. Sam Raimi se declara como um fã dos vilões mais antigos do aracnideo mais amado do planeta e entre esses vilões está o vampiro Morbius. Pelo menos nos quadrinhos, Blade já deu assistência ao Homem Aranha. Quem sabe no cinema?