Run! Bitch Run!

Desde que Quentin Tarantino e Robert Rodriguez resolveram homenagear os filmes trash há cerca de três anos, diversos diretores embarcaram na onda e o dobrou o número de produções “dignas” por aí. Algumas conseguem ter o mínimo de qualidade (outras não chegam nem perto de vencer o clipe do Queens of the Stone Age – o que não é tão fácil assim, diga-se de passagem), como o bizarro e non-sense Run! Bitch Run! .
Com elenco de beldades que parecem ter saído de filmes eróticos (e/ou estudado com a Sasha Grey) e uma abundância peitoral extremamente agradável, a produção de Joseph Guzman (que lança esse ano um filme chamado “Freiras Peladas com Armas Grandes – e não é zoação) consegue cativar os fãs de filmes toscos logo no começo. Abusando de muito sangue, violência e sexo e contando com uma trilha sonora que remete a uma mistura entre Nirvana na época do Bleach e começo de carreira do Kings of Leon, Run! Bitch Run! conta a história de duas garotas religiosas (uma delas é a atriz Cheryl Lyone, que já participou do seriado True Blood) que decidem vender bíblias em uma cidade dominada pela luxúria. Não poderia acabar muito bem.
Espere por cenas paradoxalmente nojentas e excitantes. Mas de forma alguma pense que Run! Bitch Run! é um filme inteligente com alguma mensagem moral. O roteiro de Guzman foge disso de maneira quase agressiva e a única intenção é entreter a nova geração de fãs do chamado grindhouse. Bem divertido mesmo.