Fantasmas de Marte (John Carpenter)

Sabe aquele filme ruim e tosco que você simplesmente não consegue parar de ver? Fantasmas de Marte é um grande exemplo desses filmes. Atuações patéticas, efeitos especiais escrotos, roteiro imbecil, dialogos bobos, maquiagem de puta da Guaicurus. Tenso. Aliás, John Carpenter é um diretor bem escrotinho. A única coisa boa que ele fez foi apresentar Michael Myers e suas matanças na série Halloween em 1978 (embora eu prefira mil vezes a versão de Rob Zombie – tem mais peitos femininos) e dirigir Sam Neil no aloprado À Beira da Loucura (que merece um post). O diretor está sumido desde que lançou essa bomba alienigena, mas já está programando quatro filmes para os próximos anos. Todos com o seu nome na assinatura, obviamente.

A história não podia ser mais ridícula: o planeta Terra já não comporta todos os humanos e Marte passou a ser colonizado. O problema é que os terraqueos acabaram escavando demais em busca de água e despertaram uma força macabra que se apodera do corpo das pessoas e deixa geral chapado de crack. Existe até mesmo uma tribo de marcianos da terra (?!) com maquiagens dignas de fazer inveja ao Gene Simmons do Kiss. Horripilante.

Todo mundo está cansado de saber que um filme com Jason Statham não precisa ser levado à sério, mas juntar o cara com o Ice Cube e a gostosa da Natasha Henstridge (se dependesse da minha vontade, ela só apareceria nua nos filmes. Quem lembra de A Experiência? *-*) é pedir demais. Não tem como esperar boa coisa. Então você passa a ver pessoas perdendo a cabeça (literalmente), braços, pernas… e não rir é quase impossível. Sério. Aos masoquistas de plantão e fãs de humor negro (né, Lolo?), um prato cheio.

Não gaste caipirinha nenhuma ou gaste todas que você tiver direito! Quem sabe Fantasmas de Marte não fique mais interessante? Mas prepare-se para as risadas!