Diário de Bridget Jones

“Eu gosto de você… do jeito que você é.”

A declaração de Mark Darcy (Colin Firth, objeto de desejo de toda mulher) para Bridget é o reflexo de todo este filme: sincero e honesto.

Começa com Bridget (Renée Zellweger, melhor papel de sua carreira) indo na casa dos seus pais para passar o natal. Também acaba conhecendo um solteirão divorciado que sua mãe lhe havia arranjado. Claro que ela se surpreende com aquele homem, mas logo seu amor cai por terra quando o próprio, de casaco estampado de rena, fala com sua mãe algumas coisas grosseiras na sua frente. Com este péssimo começo de ano, Jones resolve escrever um diário onde fala sobre tudo que está acontecendo na sua vida.

E como um diário é como a vida, Bridget muda muito de opinião. No começo, por exemplo, ela escreve que não gostaria de se envolver com um tipo de pessoa que justamente era seu chefe, interpretado por Hugh Grant. Passa pouco tempo, ela começa a dar em cima dele e fantasiar que estariam tendo um caso sério, coisa que não estava acontecendo. Parece familiar?

Diário de Bridget Jones, apesar de algumas cenas absurdas, é um filme com situações reais. Sentimentos reais. Nada daquela fantasia toda, quando você assiste os primeiros 10 minutos e já adivinha o final certinho. Aliás, até o último momento não tem como adivinhar como vai terminar. É como a vida, cheio de reviravoltas surpreendentes e que nem sempre são felizes.

O destaque do filme fica para a química entre os atores, o sotaque britânico da texana Renée Zellweger (que estava muito bom) e a trilha sonora. Claro, o filme todo é um clássico, várias quotes memoráveis. Vale a pena ver e rever.