Seven: Os Sete Crimes Capitais, de David Fincher
Lançado em 22 de setembro
Seven foi um dos grandes filmes lançados na década de 90. Trata-se da história de dois detetives investigando uma sequência de crimes que ocorrem dentro de uma semana, todos baseados nos sete pecados capitais. Foi indicado ao Oscar de Melhor Edição, perdendo para Apollo 13 que na época ganhou também o Oscar de Melhor Som.
Seven é um suspense que faz com que o espectador fique tenso do começo ao fim, e retrata de uma forma pouco sutil a crueldade existente no mundo.
Nicole Padua
007 Contra GoldenEye, de Martin Campbell
Lançado em 17 de novembro.
Depois de dois filmes sérios e meio chatinhos com o Timothy Dalton, James Bond ficou seis anos no limbo até ressurgir em grande estilo com 007 Contra Goldeneye. É o melhor Bond em muitos anos, não só pela ação (há uma ótima perseguição na Rússia com o agente pilotando um tanque de guerra, sem falar naquela sequência inicial com Bond pulando de moto no penhasco pra pegar um avião) mas pelo próprio roteiro, que brinca com as tradições da franquia – a nova Moneypenny até mesmo insinua que as cantadas dele poderiam ser qualificadas como assédio sexual. E quem não se lembra do antológico game do Goldeneye para o Nintendo 64, que dava pra jogar numa tela dividida com até quatro pessoas?
Lucas Paio
Toy Story, de John Lasseter
Lançado em 21 de novembro.
O que faz de Toy Story tão icônico não é só o pioneirismo de ter sido o primeiro longa totalmente animado por computador e transformado para sempre a indústria da animação, ou de ter sido o primeiro longa da Pixar, que viria a ser responsável por muitas outras obras-primas nas duas décadas seguintes. Tudo isso seria mera curiosidade histórica caso o filme não tivesse personagens tão cativantes e um cuidado tão grande em nunca deixar a técnica ficar na frente da história. “Ao infinito e além” nasceu como o bordão de Buzz Lightyear, mas poderia muito bem descrever a influência de Toy Story e das mentes brincalhonas e geniais por trás da obra.
Lucas Paio
Jumanji, de Joe Johnston
Lançado em 15 de dezembro.
Jumanji é mais que uma obra que evoca a minha infância e todas aquelas brincadeiras de tabuleiro numa época em que nem mesmo o Super Nintendo era extremamente popular. Lembro do quanto aguardei para que finalmente pudesse colocar as mãos no VHS (tenho um espírito muito competitivo e por algum motivo obscuro, eu precisava ser o PRIMEIRO a alugar o filme) e todas aquelas ligações atormentando o pessoal da locadora. Ainda hoje, nas eventuais revisões, percebo uma obra tocante, engraçada e que mesmo datada por causa dos efeitos especiais antiquados, ainda garante a diversão.
Tullio Dias
Os 12 Macacos, de Terry Gilliam
Lançado em 27 de dezembro
Terry Gilliam é nosso arroz de festa. Depois de aparecer com Brazil – O Filme na lista de produções lançadas em 1985, ele retorna com um dos melhores sci-fi que o cinema já teve notícia. Estrelado por Bruce Willis e com uma das melhores atuações da carreira de Brad Pitt, Os 12 Macacos fala sobre viagem no tempo e um futuro apocalíptico devastado por uma doença. Willis interpreta James Cole, o cara que é obrigado a passar por situações realmente fucked up para tentar encontrar uma maneira de salvar o mundo.
Tullio Dias