13 canções interpretadas por mulheres

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, preparei uma lista com 13 canções interpretadas por mulheres – mais um bônus – que me marcaram entre os anos 90 e hoje. Motivo? Identificação com a letra, composição em si, melodia, entre outros. A seguir explico o porquê de ter escolhido cada uma delas.

Confira e veja se você compartilha do meu gosto musical!

 

 

Christina Aguilera – Beautiful (2002)

Uma das letras mais belas que já ouvi, que nos motiva a nos amar não importa o que aconteça, que nos ensina a não ligar para o que os outros dizem. Por mais que seja difícil reproduzir isso na vida real, não é possível negar que “Beautiful” é daquelas músicas que nos faz sentir melhor e nos dá forças em momentos difíceis. Sempre me emociono quando a ouço, ainda mais com o vozerão da Christina Aguilera.

Meredith Brooks – Bitch (1997)

Essa é diversão antes de tudo, daquelas que você ouve, bate o pé, bate cabelo. Mas se você perceber, a composição é ainda mais incrível. Ainda mais no meu caso, geminiana com ascendente em gêmeos, que mudo de opinião toda hora, sou 8 ou 80, tudo se encaixa direitinho. Não somos de um jeito, somos de vários; aprenda a lidar com isso porque não vamos mudar nosso jeito pra agradar ninguém.

Yael Naim – New Soul (2008)

Lembro de ter conhecido essa canção em uma edição do Top Top MTV de músicas mais alegres, na qual ficou até em primeiro lugar se não me engano. E bota alegria nisso. A melodia alto astral é capaz de colocar pra cima qualquer pessoa que esteja em um dia ruim, qualquer alma que esteja velha e queira se renovar.

Julie Delpy – A Waltz for a Night (2004)

Aos amantes da trilogia de Richard Linklater, selecionei essa pelo significado da música no filme, do amor que, mesmo com quase dez anos de distância, continuou vivo e forte entre Celine e Jesse; às apaixonadas, pela delicadeza e doçura de Julie Delpy ao interpretar a canção.

Amy Winehouse – Tears Dry On Their Own (2007)

Conheço muitos fãs da Amy que não gostam desta faixa, mas ela é a minha favorita da cantora. Gosto de tudo relacionado à ela: do clipe, da melodia alegre que contrasta com a letra que de alegre não tem nada e da voz inigualável da britânica.

Shakira – No Creo (1999)

O que mais me viciou e nunca me deixou esquecer de “No Creo”, apesar da Shakira raramente cantá-la em shows, foi a brincadeira que ela faz durante toda a sua duração entre não crer em algo, mas crer no amor que sente por uma pessoa. É um jogo gostoso, rápido, esperto e que tornou a música uma das minhas prediletas da colombiana.

https://www.youtube.com/watch?v=RQqlY_Fx6dk

Marion Cotillard – Take It All (2009)

Nine passou longe de ser um musical aclamado pela crítica e amado pelo público, longe mesmo. Porém, um detalhe positivo do filme de Garry Marshall é a interpretação final de Marion Cotillard em “Take It All”. É aquela canção que representa o momento em que nossa paciência com uma pessoa em um relacionamento estourou; e em um nível tão alto que dá vontade de arrancar a roupa e até o coração e dizer: “Aqui, toma. É isso que você quer? Toma logo meu coração”. Quem nunca? Se nunca, ainda vai passar por uma dessas com um (a) babaca, ter o coração partido faz parte da vida.

Sandy – Aquela dos 30 (2012)

Você que nasceu em 1987, taí uma música perfeita; ou pra você que já chegou aos 30 ou vai chegar em breve (pra mim faltam 3, tá quase!). Desde a primeira vez em que ouvi a canção da Sandy, lançada em 2013, senti uma identificação fortíssima e olha que na época eu estava com meus 20 e poucos anos. Por quê? Porque fala de como o tempo passa rápido, de como as coisas mudam, de como 30 parece ser muito, mas ainda não são nada em uma vida inteira…enfim, sem dúvidas uma letra que marca qualquer pessoa.

Des’ree – You Gotta Be (1994)

O amor não consegue salvar todos, mas pra qualquer um que já viveu um pouco neste mundo é claro que o sentimento faz milagres. Ele faz uma pessoa sorrir, sentir-se amada, confortável, segura, em paz. No final das contas, quando chega o fim do dia, quanto mais amor compartilhamos e recebemos de volta, mais prazer e motivação temos pra viver.

Spice Girls – Wannabe (1996)

Girl power. Goste de mim como eu sou, aceite meus amigos. Se você me irritar, cai fora!

Céline Dion – On Ne Change Pas (1999)

Conheci essa música vendo Mommy, de Xavier Dolan. No filme, ela foi encaixada perfeitamente em uma cena na cozinha, na qual os três personagens do drama cantam e dançam o hit e esquecem dos problemas que têm por poucos minutos. Aprendi a amá-la a partir daí.

Nós não mudamos. A criança que mora dentro de nós permanece viva pra sempre, sonhadora e inocente.

Solange – Losing You (2012)

Queen B tem outro talento na família: sua irmã mais nova, Solange. A primeira música que ouvi dela foi a que mais me marcou até hoje. É sobre uma desilusão amorosa, um caso de amor quase perdido, interpretado em uma faixa com um tom meio que melancólico, mas com uma pegada dançante que a ajuda a se manter viva.

Vanessa Rangel – Palpite (1997)

Quando era criança, eu adorava a novela Por Amor (até matarem a Vivianne Pasmanter, é claro). Foi nela que conheci “Palpite”, típica baladinha pop, melosa, que a gente escuta e não sai da cabeça nunca mais. Já são quase 20 anos com “To com saudade de você debaixo do meu cobertor” no replay do meu cérebro. E convenhamos: ela é viciante!

https://www.youtube.com/watch?v=mIm3hcc6lzE

 

BÔNUS

Gabriella Cilmi – Sweet About Me (2007)

Se vocês me perguntassem qual a voz que eu mais amo no mundo, eis a resposta: Gabriella Cilmi. Essa australiana de 25 anos tem uma voz apaixonante, daquelas que você ouve e não quer mais parar, contra-alto maravilhoso. Seu primeiro e único grande hit foi gravado quando ela tinha apenas 16 anos, em uma composição própria que resume bem os sentimentos de muitas mulheres que são enganadas e dão o troco: “doce, nada de doce em mim”. Não mesmo.