Filmes de 2016: 48 obras que definem o cinema produzido nesse ano

11- Deadpool

“Recomendo o filme para todos que não se surpreendem com violência gráfica (e conseguem achar graça nisso) e buscam produtos diferenciados numa época em que originalidade parece cada vez mais rara. Num ano em que parecia que o Batman seria novamente o personagem responsável pelo melhor filme de herói, Deadpool chega para lutar por seu lugar ao sol no hall das produções baseadas em HQ’s. Acredito que tanto a DC quanto a Marvel terão que se esforçar muito para superar o trabalho da Fox nessa inusitada adaptação. E isso não será uma missão nada fácil.”

Lançamento: 11 de fevereiro


12- O quarto de Jack

“Baseado no best-seller de Emma Donoghue (que também adaptou o roteiro), o filme nos apresenta a história de Joy Newsome (Brie Larson), uma jovem que é sequestrada e mantida em cativeiro durante 7 anos em um quarto. Sendo constantemente abusada sexualmente por seu sequestrador, Joy acaba grávida e dá à luz a Jack (Jacob Tremblay) em cativeiro, e o menino passa os 5 primeiros anos de sua vida no quarto, e quando os dois finalmente conseguem fugir, Joy tem a difícil tarefa de apresentar o mundo real para Jack.”

Lançamento: 18 de fevereiro


13- A bruxa

“Mesmo sem os toques clichês, A Bruxa chama nossa atenção ao tratar o seu conteúdo com paciência e com detalhes técnicos que ajudam a nos inserir naquele contexto específico. Temos uma família com cinco filhos, a qual é expulsa de uma comunidade por motivos religiosos e fica exposta ao viver em uma pequena casa de frente a uma floresta. Quando a criança mais nova desaparece após um feitiço da antagonista, a relação entre eles começa a se destruir, sobretudo no que diz respeito à Thomasin (Anya Taylor-Joy), filha mais velha do casal William (Ralph Ineson) e Catherine (Cate Dickie). Ela que tomava conta do bebê antes dele sumir e é a mais cobrada ali para ajudar em casa e cuidar dos irmãos.”

Lançamento: 03 de março


14- Zootopia – Essa cidade é o bicho

“Se a Pixar decepcionou este ano com o esquecível O Bom Dinossauro, a Disney mostra que continua em ótima fase. Zootopia é daquelas animações que criam um mundo repleto de detalhes piscou-perdeu, coadjuvantes que roubam a cena (as preguiças são apenas um dos bons exemplos) e uma trama que ganha surpreendentes cunhos sócio-políticos em meados do segundo ato.”

Lançamento: 17 de março


15- Batman vs Superman – A origem da justiça

Um fato sobre os filmes de 2016: não existiu nada mais pop que Batman vs Superman. Embora tenha recebido muitas críticas negativas, o longa-metragem é o produto de maior sucesso do ano. Prova disso é que até hoje se discute sobre suas qualidades e defeitos.

Batman vs Superman: A Origem da Justiça não é o melhor longa-metragem do mundo, mas não faltou com as expectativas criadas pelos fãs. Pecando pela quantidade de informações (e a velocidade como tudo acontece prejudica momentos mais dramáticos ou filosóficos, como a cena em que Wayne caminha até onde os pais estão enterrados), mas compensando por entregar o prometido, Zack Snyder demonstra maturidade e competência nessa difícil missão de estabelecer todo um universo e nos deixa ansiosos pelos próximos filmes – e claro, o retorno do Superman.

Lançamento: 24 de março


16- Rua Cloverfield, 10

“Praticamente o filme todo se passa em um esconderijo subterrâneo de Howard (John Goodman), no qual ele mantém Michelle (Mary Elizabeth Winstead) e Emmett (John Gallagher Jr). A razão para permanecerem ali é a seguinte: a Terra foi atacada por extraterrestres e, caso saiam daquele local seguro, podem ser contaminados ou mortos pelas criaturas que estão ali. Obviamente, a mulher não acredita nessa história mal contada, assim como nós, e no decorrer do longa vamos descobrindo o que realmente aconteceu à medida em que os personagens fuxicam e fazem revelações sobre quem os prende no bunker.”

Lançamento: 24 de março


17- Decisão de risco

“Gavin Hood nos leva a um universo no qual acompanhamos de perto o processo burocrático e minucioso de uma ação conjunta dos exércitos britânico e estadunidense diante do inimigo. Dentro de uma casa estão alguns dos nomes de uma temida lista de procurados, os quais incluem cidadãos desses próprios países. Esses terroristas aparentemente pretendem realizar um ataque com dois homens bombas naquele mesmo dia. Problema: uma operação que antes era de captura passa a ser de assassinato. No entanto, se enviarem um míssil, a explosão mata todos da casa e potencialmente uma menina (Aisha Takow) que está próxima ao local. Se não fizerem nada, homens bomba atacam.”

Lançamento: 24 de março


18- Mogli – O menino lobo

“Dirigido por Jon Favreau (de Homem de Ferro 1 e 2), o filme segue de perto a trama da clássica animação da Disney de 1967: um pirralho criado por lobos conta com a ajuda de amigos mamíferos para fugir da ameaça de um tigre vil. Favreau e o roteirista Justin Marks mantêm a história simples, sem subtramas desnecessárias ou personagens novos que pouco acrescentariam (tá anotando, Peter Jackson?). É o Mogli que todos conhecemos, um moleque de tanga vermelha falando com bichos, mas com dois diferenciais fundamentais: um visual impecável e um elenco de vozes de botar respeito.”

Lançamento: 14 de abril


19- Capitão América – Guerra civil

“Capitão América: Guerra Civil está no topo da lista de melhores produções Marvel de todos os tempos. É uma obra recheada de cenas de ação (são muitas cenas de pancadaria e surpreendentemente, isso não afeta o desenvolvimento da história) e com um grande teor político/dramático que provavelmente encantaria todos os críticos do mundo, caso não estivessem presentes num “filme de super-herói”. Para todos os fãs de cinema de ação de qualidade, não deixem de assistir o quanto antes!”

Lançamento: 28 de abril


20- Jogo do dinheiro

“Jodie Foster está de volta como diretora nesse arrepiante suspense estrelado por George Clooney, Julia Roberts e o incrível Jack O’Connell. A história apresenta um apresentador de um programa sobre economia que é sequestrado ao vivo na televisão por alguém que perdeu todo o dinheiro depois de seguir as suas dicas”. Por mais que o filme nos deixe ligados o tempo todo em função da narrativa eletrizante e em tempo real, não deixamos de ficar com uma sensação de que algo faltou. Vemos uma série de eventos e personagens, mas mal explorados, deixando a história muito superficial. Não que seja ruim uma produção não nos tocar, afinal, nem todas elas são feitas para tal. No entanto, Jogo do Dinheiro se propõe a fazer uma discussão pelo menos interessante sobre o tema e isso nunca acontece.

Lançamento: 26 de maio