40- Casa do Lago, de Alejandro Agresti (2006)
“Mais que um belo romance proibido, Casa do Lago é um longa-metragem que aborda a questão do paradoxo temporal. Keanu Reeves e Sandra Bullock interpretam personagens que vivem em tempos distintos, mas que conseguem se comunicar através de cartas (aquela coisa de pegar papel e caneta, escrever e enviar pelo correio humano, sabe?). Inevitavelmente, o casal se apaixona e sofre pelos contratempos que os impedem de ficarem juntos. Outra interpretação de Casa do Lago é que se trata de um romance esquizofrênico, mas prefiro acreditar no amor desta vez.” (Tullio Dias)
39- Peggy Sue – Seu Passado a Espera, de Francis Ford Coppola (1986)
“Peggy Sue – Seu Passado a Espera costuma ser considerado como um primo distante de De Volta Para o Futuro, mas é uma denominação injusta. A obra de Francis Ford Coppola (aquele mesmo de O Poderoso Chefão) é muito profunda, inteligente e melancólica que a produção dirigida por Robert Zemeckis no ano anterior. Uma mulher com seus 40 anos está prestes a se divorciar e volta no tempo após desmaiar. Ela encontra com seu futuro ex-marido e começa a refletir se deveria se casar com ele ou não, pois consegue uma oportunidade única de mudar a sua vida para sempre e não ser infeliz.” (Tullio Dias)
38- Kung Fury, de David Sandberg (2015)
“Um dos projetos mais bizarros de 2015, Kung Fury conquistou uma base leal de fãs com sua trama surreal envolvendo Kung Fu, Hitler, viagem no tempo, Dinossauros e Deuses. O filme tem apenas meia-hora de duração, mas é o suficiente para nos fazer rir e garantir a diversão com a história de um policial mestre em Kung Fu que precisa voltar ao passado e acabar com a ameaça de Hitler. Se você aprecia coisas bobas e sem noção, Kung Fury é imperdível. E vale como curiosidade para os fãs de viagens no tempo.” (Tullio Dias)
37- O Homem do Futuro, de Claudio Torres (2011)
“Wagner Moura mata a pau interpretando não uma nem duas, mas três versões de seu personagem (“Papai?”). Seu João Zero é Marty, George McFly e Biff – arrasa no palco no baile da escola, é zoado em público, altera a linha temporal a seu próprio favor e até mesmo usa uma fantasia de astronauta que lembra muito a roupa anti-radiação usada por Michael J. Fox. A trilha é bem escolhida, brincando sempre com os temas do filme (“Tempo Perdido”, “Creep”, “It’s the End of the World as We Know It”), os efeitos visuais são competentes e, principalmente, nós nos importamos com os personagens e aprendemos a gostar de cada um deles. O Brasil não tem muita tradição em filmes de gênero e é uma grata surpresa ver uma ficção científica-comédia-romântica tão divertida e bem bolada.” (Lucas Paio)
36- Te Amarei Para Sempre, de Robert Schwentke (2009)
“Te Amarei Para sempre é um romance de ficção científica que combina bem romance, comédia, ficção e melodrama. Tem como principal virtude um elenco agradável que tem grande sintonia em especial entre Eric Bana e Rachel McAdams (a rainha dos romances de viagem no tempo). Mas embora tenha tentado ser diferente por ter um final um tanto não Hollywoodiano, o final é um tanto bonitinho demais para alguém que tentou ousar. Mas é uma boa diversão em especial para se ver ao lado de quem se ama.” (Davi Vilela)
35- A Felicidade Não se Compra, de Frank Capra (1946)
“Flashbacks também podem ser encarados como filmes de viagem no tempo? Afinal de contas, o clássico favorito natalino do Cinema de Buteco é um grande longa-metragem sobre aquela famosa questão do ‘E se eu tivesse feito tal coisa diferente?’. De qualquer maneira, a verdade é que A Felicidade Não se Compra é uma daquelas obras obrigatórias para quem ama cinema. O filme conta o drama de George Bailey (James Stewart), um homem muito bondoso e caridoso, de ótima índole, que vê seus esforços falharem e está prester a cometer suicídio na noite de Natal. Enquanto ele está numa ponte, prestes a se jogar, dois anjos começam a conversar sobre a vida de George e tem início o que é considerado o maior flashback da história do cinema.”
34- A Ressaca, de Steve Pink (2010)
“Em breve nós vamos lançar uma lista com os meios de transporte mais esquisitos se tratando de viagem no tempo. Um carro, uma cabine de telefone, uma camisa de força, um artefato mágico, um diário, enfim, já vimos de tudo, mas nada igual a essa jacuzzi insana que leva John Cusack e seus amigos tiozões para o melhor período de suas vidas. A sorte é mesmo dos espectadores, já que A Ressaca utiliza a sua pegada sci-fi apenas para levar os personagens para o ambiente em que acontece a ação e o restante do roteiro é pura diversão. Garantia de boas gargalhadas. Inclusive, o filme ganhou uma continuação que quase entrou na nossa lista de tão divertida que é: em A Ressaca 2, a turma vai para o futuro.” (Tullio Dias)
33- Bandidos do Tempo, de Terry Gilliam (1981)
“Terry Gilliam é um cara bem trabalhado na questão de viagem no tempo. Em Bandidos do Tempo, o ex-Monty Python conta a história fantástica de um garotinho de 11 anos que viaja no tempo e vai visitar figuras como Robin Hood e Napoleão. Mas durante a viagem, o jovem precisa vencer uma entidade demoníaca conhecida simplesmente como Evil. Sean Connery e John Cleese estão no elenco.” (Tullio Dias)
32- Interestelar, de Christopher Nolan (2014)
“Interestelar não nos mostra uma viagem no tempo clássica do cinema e literatura como aquela que usa uma máquina do tempo por assim dizer, mas mostra os efeitos reais de uma viagem espacial perto de um horizonte de eventos de um buraco negro em velocidades relativísticas o suficiente para que o tempo de um observador seja diferente o suficiente do observador inercial, e isto obviamente cause um impacto em suas vidas. O grande mérito do longa-etragem é usar a teoria real como um reforço narrativo, mostrando o envelhecimento dos filhos de Cooper (Matthew McConaughey) enquanto o mesmo tenta salvar a raça humana. Usando a física atual, este é o mais próximo que chegaremos de uma viagem no tempo propriamente dita.” (Leonardo Carnelos)
31- Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, de Alfonso Cuarón (2004)
“Quem é que poderia imaginar que até mesmo os bruxos se encantam com a possibilidade de viajar no tempo para corrigir pequenas injustiças? Em uma das melhores adaptações da série literária Harry Potter, o cineasta Alfonso Cuarón conduz o jovem escolhido e sua melhor amiga por uma viagem para impedir a morte de um inocente e “delicado” bicho de estimação. Para isso não existe varinha mágica ou uma poção mirabolante: eles precisam usar um artefato mágico conhecido como Viratempo e tomar muito cuidado para não interferirem no que já aconteceu. Pode ser apenas um detalhe na intrincada trama do terceiro filme da franquia, mas é uma delícia ver esse encontro de Harry Potter com o universo sci-fi.” (Tullio Dias)
