Outras dicas e sugestões de obras sci-fi em 2015
Infini
Infini é um autêntico sci-fi de terror sufocante em que tudo pode acontecer. A trama dirigida por Shane Abbes apresenta uma missão de resgate de um único sobrevivente de um surto biológico que faz com que as pessoas se tornem extremamente agressivas e violentas. Existem os tradicionais elementos clássicos de Alien, O Oitavo Passageiro, mas a verdadeira ameaça está na tripulação descontrolada e perdida numa situação de extrema violência em que ninguém parece sobreviver. (Tullio Dias)
Expresso do Amanhã
Quer elemento melhor do que um trem para fazer um filme de ficção científica que critica a divisão de classes? Este é o plot principal de Expresso do Amanhã, filme que foi baseado na HQ O Perfura Neves (Snowpiercer), ficção científica que mescla de forma equilibrada ação, suspense e crítica social.
Maze Runner 2
A segunda entrada da franquia Maze Runner muda completamente a direção da história e inclusive o gênero do filme. O suspense e a tensão que são os pontos fortes do primeiro filme se vão e dão lugar a cenas de ação mal elaboradas e batalhas inacabadas que só servem de gancho para o próximo filme, sem mover a história pra frente.
O Exterminador do Futuro: Gênesis
Neste quinto filme da franquia, temos uma tentativa bem sucedida de recomeçara mesma história que já conhecemos dos filmes anteriores. E se o roteiro não traz muita novidade, a diversão nas cenas de ação de um matador cibernético implacável te perseguindo não importa o que aconteça valem a pena.
Chappie
Depois dos interessantes Distrito 9 e Elysium, o diretor e roteirista Neill Blomkamp segue no gênero ficção-científica inteligente com Chappie, uma mistura de diversas referências que ainda consegue ser original e trazer outros vários questionamentos. Usando seu ator fetiche, Sharlto Copley, para dar vida a um robô, Blomkamp discute questões como identidade e humanidade trazendo um ar de novidade, além do inglês com um sotaque diferente do usual, o sul-africano. As cenas de ação de Chappie são bem feitas e nos permitem entender o que está havendo, mesmo em meio a um grande quebra pau. Alguns ângulos são bem criativos, sempre reforçando a geografia do lugar. E os ótimos efeitos especiais permitem à produção dar maior veracidade a seu personagem, o que é essencial para que compremos a ideia. (Marcelo Seabra, do blog O Pipoqueiro)
O Destino de Júpiter
“Em O Destino de Júpiter, Andy e Lana Wachowski revisitam ideias presentes em Matrix e no subestimado A Viagem, ao mesmo tempo em que criam um verdadeiro conto de fadas sci-fi. Se não chegam a ser geniais, pelo menos conseguem acertar a mão ao oferecer um produto de entretenimento curioso e divertido. Ainda que a maioria do público, por mais exigente que seja, prefira optar pelo caminho mais fácil, aqueles que mergulharem na proposta dos Wachowski certamente se sentirão recompensados.” (Tullio Dias)