Tullio Dias e os filmes assistidos em fevereiro

Organizar tudo que a gente assiste durante o mês não é fácil, mas aqui estamos para a segunda leva de textos dessa nova coluna do Cinema de Buteco. Me acompanhe no Twitter!

Vou manter a contagem a partir do ponto em que parei no mês passado (O Regresso não está numerado porque é revisão). E incluirei novidades: grifados estão as obras que serão consideradas em nossas listas de Melhores do Ano; em itálico estarão os filmes a que assisti pela primeira vez; e agora teremos notas! 

Caso você queira ter a sua lista comentada publicada aqui, deixe uma mensagem nos comentários!

o regresso crítica

42- Addicted to Sexting: Confesso que esperava um pouco mais de pele e menos piadas, mas o documentário funciona bem para um olhar descontraído sobre esse vício moderno de pessoas criativas com libido em alta. (3/5)

43- Deadpool: “Se Guardiões da Galáxia abriu a porta para a zuera em produções de heróis, Deadpool chegou de voadora para apresentar a história mais insana do ano.” (4/5)

O Regresso: Porra. Impressionado com o quanto o longa-metragem melhora na revisão. Talvez a sensação de ver numa tela IMAX gigantesca tenha ajudado um pouco nisso… (4/5)

44- Home Invasion: Home Invasion é um thriller feito diretamente para home video sobre um grupo de assaltantes profissionais que invadem uma casa atrás de um cofre. Poderia ser um assalto pacífico sem ninguém terminar ferido, mas o sangue frio dos ladrões coloca em risco a vida de uma mãe e de seu filho, que contam apenas com a ajuda de um gerente do sistema de segurança da casa através do telefone.” (2/5)

45- House of Manson: “Cinebiografia de Charles Manson. Ela não comete o “crime” de glorificar as ações de Manson e nem se esforça para fazer o espectador se sentir enojado diante a figura. Nós somos convidados a conhecer Manson através da visão do cineasta e ele é eficiente em construir o retrato de um homem perdido e manipulador, um verdadeiro psicopata perigoso e capaz de tudo apenas para saciar as suas vontades.”  (3/5)

46- O Âncora: Aproveitando a indicação de Adam McKay para o Oscar de Melhor Direção, achei que já estava mais que na hora de conhecer essa comédia tão elogiada. Meu senso de humor é esquisito e acabei me divertindo menos do que esperava, mas existem excelentes momentos no filme, como o cachorrinho de estimação do personagem de Will Ferrell. (4/5)

47- JeruZalem: Filmado na perspectiva de primeira pessoa, esse é um daqueles casos que ou você ama ou odeia. Faço parte da primeira turma e me diverti horrores com essa história de terror inspirada na bíblia. (3/5)

48- The Carrier: 
Puta filme ruim do caralho. Pelo amor de Deus. Pelas barbas do profeta. Recomende para os seus inimigos e fique rindo se alguém topar assistir. Credo. Candidato forte para aparecer nas nossas listas de piores no fim do ano. (1/5)

49- Intruders:
Produções sobre invasões domiciliares não faltam no mercado cinematográfico. A maioria das obras lançadas possuem qualidade duvidosa, mas vez ou outra aparece alguma coisa capaz de nos prender a atenção e surpreender com uma história envolvente que funcione relativamente bem. Esse é o caso de Intruders.” (3/5)

50- Aconteceu em Woodstock:
Ang Lee já havia falado sobre a época da revolução cultural em Tempestade de Gelo, mas não se aprofundou na verdadeira revolução que teve o festival de Woodstock como principal destaque. Assim como Quase Famosos, de Cameron Crowe, Aconteceu em Woodstock é uma obra de amor pela música e sobre descobrir a nossa própria identidade no mundo. (4/5)

51- The Abandoned: 
The Abandoned é um daqueles casos de terror que se revelam como um grande drama sobrenatural no seu encerramento. Lamentável que essa seja a opção tomada, já que seria muito mais interessante (e não clichê) se arriscar com o final mais lógico. (3/5)

52- Diablo: 
Poderia ser um autêntico western daqueles que nos empolgam do começo ao fim, mas as escolhas do roteiro levam o longa-metragem para um caminho mais próximo do suspense psicológico. Destaque mesmo fica para Scott Eastwood, que está idêntico ao pai nos filmes de Sergio Leone. (3/5)

53- Tempestade de Gelo: 
Ainda esse mês teremos um especial analisando algumas das principais obras de Ang Lee e a crítica de Tempestade de Gelo está garantida. Esse foi apenas o segundo trabalho do cineasta no mercado norte-americano. (3/5)

54- Splash: Uma Sereia em Minha Vida: 
Não é querendo parecer repetitivo, mas nós também teremos um especial falando da carreira de Ron Howard em março. Splash, que marcou o começo da carreira de Tom Hanks, está na nossa lista de críticas preparadas. Aguardem!

55-
Quadrilha dos Sádicos:
Enquanto muitos dizem que Aniversário Macabro é o grande filme do começo da carreira de Wes Craven, prefiro admirar Quadrilha dos Sádicos. Uma história muito mais desenvolvida e que funciona bem melhor que o festival de atrocidades toscas do longa-metragem anterior do diretor de A Hora do Pesadelo. Esse mês de março teremos um especial com críticas de suas principais obras. Não perca! (4/5)

56- Cocoon:
Que história deliciosa. Ron Howard faz jus às comparações com Steven Spielberg, mas os espectadores precisam se preocupar é em se divertir com essa aventura sci-fi sobre a vida e envelhecer. (4/5)

57- Anesthesia:
 
A velha fórmula de trabalhar um monte de histórias de uma vez é o que move esse drama dirigido por Tim Blake Nelson, que também é um dos vários nomes conhecidos do elenco. Mais parecido com Tempestade de Gelo, de Ang Lee, do que com Magnólia, de Paul Thomas Anderson, Anesthesia apresenta as vidas de várias pessoas conectadas através de um assalto quase fatal contra a vida de um professor de filosofia.  (3/5)

Willow fevereiro
58- Willow: Na Terra da Magia: Difícil imaginar que fui uma criança nos anos 1990 e não assisti Willow, de Ron Howard. Antes tarde do que nunca, né?

59- A Última Despedida de Solteiro: Revisitar o passado dos atores é uma experiência única. Depois de Splash, pensei que seria meio obrigatório conhecer o Tom Hanks que estrelou A Última Despedida de Solteiro. Risadas garantidas com a tremenda falta de noção! (3/5)

60- U.M.A. Universidade Muito Animal: Por algum motivo desconhecido tive a vontade de assistir a essa comédia adolescente do começo dos anos 1990. Jon Favreau tem uma participação marcante e surpreendente. Apesar das risadas, prefiro Porkys e O Clube dos Cafajestes. (3/5)

61- Monstro do Pântano: “Se você me perguntar se eu recomendaria O Monstro do Pântano para alguém, a resposta seria “não”. Mas se a pergunta fosse: “Que filme de herói tosco você me recomenda?”, bem… Quem sabe?” (2/5)

62- Voo Noturno: A minha intenção era assistir aos filmes de Wes Craven em ordem cronológica. Até mesmo para poder escrever com mais propriedade. Infelizmente Benção Mortal não quis colaborar e tive que improvisar com o que tinha em mãos, como esse belo thriller estrelado pela linda Rachel McAdams. (3/5)

63- Shocker:
“Wes Craven fracassou miseravelmente na sua tentativa de criar um novo vilão icônico depois do sucesso de A Hora do Pesadelo.” (2/5)


64- Angela, the Fireworks Woman:
“Como diretor de pornô, Wes Craven se garantiu com um produto de “qualidade” para a era dourada do cinema adulto.”  (2/5)


65- Floresta Maldita:
Poxa vida! Natalie Dormer, te amo e casaria com você, mas que merda de filme é esse que você foi estrelar, véi? (2/5)

66- Operação Invasão 2:
Fãs de ação que se prezem já devem ter assistido a The Raid milhares de vezes. A continuação, apesar de ser muito longa, consegue ser ainda melhor e manter a mesma dose de porrada. A diferença é que agora a ação acontece num espaço aberto, ao contrário do original. (4/5)

67- As Criaturas Atrás das Paredes: “As Criaturas Atrás das Paredes
vale a pena por ser um produto bem diferente do que estamos acostumados se tratando de Wes Craven. Além disso, produções com cara dos anos 1980 e com crianças como protagonistas sempre ganham a minha atenção.” (2/5)


68- Verão do Medo:
“Um dos maiores atrativos, fora a direção de Craven após realizar um de seus melhores filmes em Quadrilha dos Sádicos, é a presença de Linda Blair no papel principal.” (3/5)


69- 13 Horas:
É tão bom quando um diretor consegue nos fazer morder a língua! Michael Bay comanda um dos grandes filmes de ação do ano,e faz isso em grande estilo. (3/5)

70- Um Dia a Casa Cai:
Dois anos depois de estrelar Splash, Tom Hanks apareceu vivendo um jovem apaixonado enfrentando os desafios de ter a sua própria casa. Produção hilária e recheada de boas piadas. (4/5)

71- Sob Controle:
Um leitor sugeriu uma pauta com filmes de psicopatas. Gostei da ideia e iniciei a pesquisa. Aproveitei que o especial do Wes Craven estava no fim e já estava bem adiantado nos outros, então comecei a pesquisar. A primeira produção assistida é essa pérola chamada Sob Controle. Sensacional. (4/5)

72- O Assassino em Mim:
dias depois de assistir ao longa, ainda fico com a imagem de Jessica Alba recebendo socos na cara. Meu estômago até revira. Excelente produção que tenta entrar dentro da cabeça de um doente mental psicótico que mata todos que parecem colocá-lo em risco. (4/5)

73- Instinto Secreto:
Assim como O Assassino em Mim, Instinto Secreto também concentra seu foco na psicologia do seu protagonista. A diferença é que Mr. Brooks (Kevin Costner) é um homem de família que se diz “viciado” em matar. De quebra, ele ainda é esquizofrênico e divide as suas impressões com uma ilusão interpretada por William Hurt. Os dois atores dão um verdadeiro show! (4/5)

74- Por Trás da Máscara: O Surgimento de Leslie Vernon:
Muitas listas de obras sobre psicopatas recomendavam Por Trás da Máscara. Até entendo os méritos que justifiquem essa atenção, mas o excesso de metalinguagem não me convenceu. Se você é fã de Terror nos Bastidores e O Segredo da Cabana pode achar esse filme como uma verdadeira aula do gênero. E só. (3/5)

75- A Mão do Diabo:
Matthew McConaughey estrela esse thriller sobrenatural sobre um psicopata enviado por Deus para exterminar demônios que estão entre nós. Tremenda viagem torta. Vale mais pela curiosidade do que por ser um longa-metragem imperdível. (3/5)

A Mao do Diabo - Filmes de fevereiro

76- Que Horas ela Volta?: Regina Casé me fez queimar a língua no ano passado com essa atuação surpreendente para quem via nela apenas aquela artista suburbana. Pois não é que ela soube usar a sua experiência popular para estrelar um dos melhores exemplares do cinema nacional em 2015? Foda. (4/5)

77- Beijos que Matam: O tempo não foi legal com esse suspense estrelado por Morgan Freeman. Tanto que ele ainda está entre os títulos não oficiais da nossa lista de filmes com psicopatas. (2/5)

78- A Bruxa: Puta que me pariu que filme do caralho. Já está na minha lista de melhores do ano. Fácil. (4/5)

79- Copycat: A primeira vez que vi Copycat foi no VHS e na época achava a Sigourney Weaver uma das melhores atrizes do cinema. Nessa revisão percebemos um belo exemplar de suspense com muita força nos papéis femininos. (3/5)

80- A Morte Pede Carona:
A introdução apresenta o psicopata vivido por Rutger Hauer espirrando. Demonstra que até os bad boys são meio vulneráveis. Adoro esse clima tosco e brega de A Morte Pega Carona. Esqueça a refilmagem! (3/5)

81- O Colecionador de Corpos:
Uma feliz surpresa nessa brincadeira de pesquisar sobre obras relacionadas com psicopatas. Indico sem medo para todo fã de Esqueceram de Mim e Jogos Mortais. (4/5)

82- O Colecionador de Ossos:
Imagina a chance da confusão que me meti ao decidir ver O Colecionador de Corpos e O Colecionador de Ossos no mesmo dia… Envelheceu bem não. Nem sei se vou querer escrever sobre para dar maiores detalhes… Talvez por ter Angelina Jolie e Denzel Washington. Talvez. (2/5)

83- A Mão que Balança o Berço:
Sabe como é. Pessoas compulsivas escrevem de tudo. Curtis Hanson entrou na minha pauta de cineastas para serem homenageados esse ano ainda. Ainda assim, esse filme bem que merecia um remake… (3/5)

84- O Colecionador de Corpos 2:
Toda a minha empolgação com o original foi jogada pela janela com essa continuação (muito) inferior. (2/5)

85- Medo:
Em mais uma parte da minha aventura no universo do cinema com psicopatas, me recomendaram essa produção europeia que usa e abusa da steady cam para nos fazer ficar tão desnorteados quanto o seu protagonista, um psicopata que sai da cadeia e precisa lidar com o desejo incontrolável de matar. Para os curiosos: o título original é Angst e o ano é 1983. (3/5)

86- Os Duelistas:
Queria dizer que estou ficando livre de Ridley Scott na minha vida depois de ter iniciado esse especial em outubro e enrolado até semanas atrás. Vi o primeiro trabalho dele e devo dizer que é realmente interessante. Difícil imaginar que anos depois ele faria Alien. (3/5)

87- Mulher Solteira Procura:
Mais um para a conta dos psicopatas. Essa produção do começo dos anos 1990 tem seu ponto alto na sensualidade e numa atuação arrepiante de Jennifer Jason Leigh. (3/5)

88- O Chacal:
O último filme do mês de fevereiro é uma revisão feliz desse “clássico” pessoal dos anos 1990. Bruce Willis interpreta o famoso matador conhecido como o Chacal e Richard Gere é um mocinho que tenta impedir a morte das pessoas. Aliás, acabei de ter a ideia de uma nova pauta: Matadores de Aluguel. Pedirei para o João Golin cuidar disso! (3/5)

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