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Review: Game of Thrones s07e05 – “Eastwatch”

Finalmente um episódio menor na atual temporada. Game of Thrones s07e05, ou “Eastwatch”, coloca o pé no freio das emoções frenéticas para colocar em cena reencontros inesperados e aumentar a tensão para o aguardado confronto contra os White Walkers.

Falando em reencontros, talvez esse devesse ser o título perfeito do episódio: Tyrion e Jaiminho; Jorah e Daenerys; e o retorno de fucking Gendry. Primeiro, o anão deu um jeitinho de se infiltrar em Kings Landing para ter um breve papo com o seu irmão, que afinal sobreviveu ao ataque do dragão no episódio anterior. Jorah reapareceu na vida de Khaleesi e não perdeu a oportunidade de mostrar serviço. Por último, mas não menos importante, Gendry, o bastardo de Robert Baratheon, finalmente deu as caras.

Uma coisa que fico me perguntando é como está a passagem de tempo em Westeros. Não é coisa de um piscar de olhos poder sair de Stoneheart até Kingslanding, entende? Assim como não é rápido ir até a Muralha. Para o público comum isso fica confuso, e confesso, me incomodou muito no passado. Seria interessante ver o roteiro explicando um pouco dessa passagem de tempo, assim como corrigiu um pequeno “equívoco” com uma suposta amnésia em relação à morte do filho de Sir Davos por conta das ações defensivas de Tyrion no passado.

Mas vamos por partes, ok?

Game of Thrones s07e05 começa mostrando Bron salvando Jaiminho da morte certa, enquanto Daenerys manda queimar o pai e irmão de Sam Tarly. O Lannister simplesmente teletransporta para Kings Landing e descobre que será papai mais uma vez. Enquanto isso, em Winterfell, Bram tem uma visão do exército dos mortos se aproximando e manda uma mensagem para todos os envolvidos na Guerra. Paralelamente, Arya começa a desconfiar que Mindinho vale menos que moeda de um centavo. Afinal, teria sido ele mesmo o grande traidor que ajudou Cersei durante todo esse tempo…

Minutos antes de mencionarem o pai de Jon Snow, o próprio Rei do Norte protagoniza uma cena arrepiante ao lado do dragão gigante. Assim como aconteceu com Tyrion, Jon não foi engolido ou transformado em cinzas. Na real, ele até encostou e fez carinho no bicho. Isso é um sinal forte do sangue que corre em suas veias – e que o romance com Daenerys seria meio errado, mas estamos falando de Game of Thrones… Será que loira percebeu isso?

O retorno de Gendry, que não estava remando, foi o segundo melhor momento do episódio. Sir Davos encontrou o bastardo no mesmo lugar em que sua história foi apresentada para o público na 1ª temporada. Uma escolha óbvia e até excessivamente segura. Detalhe para a impulsividade do rapaz, que decidiu deixar de lado a mentira e ser 100% honesto com Jon Snow, que fez a maior cara de espanto do mundo.

O melhor momento, não tem como fugir disso, foi o reencontro dos irmãos Lannister. Senti que o papo foi acelerado demais para tudo que Tyrion gostaria de dizer e teria que ouvir do irmão, mas faz parte. Peter Dinklage teve o seu grande momento da temporada e foi breve – embora suas expressões continuem mostrando que ele parece ter dúvidas sobre seguir ou não Daenerys.

“Eastwatch” acaba com o grupo improvável liderado por Jon Snow para encarar (e capturar) um dos White Walkers. Sandor Clegane, Thoros de Myr, Beric Dondarrion, Jorah, Gendry e Tormund unem forças ao Rei do Norte para um desafio quase suicida. Me pergunto como diabos isso sequer pode ser cogitado, mas o trailer mostra a espada de fogo de Beric Dondarrion. Isso é do caralho demais para eu ficar pensando se eles conseguirão ou não sucesso na missão kamikaze.