melhores filmes de romance de 2025

Melhores Filmes de Romance de 2025

Dizem que o amor é a única coisa capaz de transcender o tempo e o espaço, e em 2025, o cinema parece decidido a provar essa tese. Entre reencontros inesperados, amores que desafiam a lógica e tramas que exploram a fragilidade humana, a safra de romances deste ano está arrebatadora.

Se você busca histórias que aquecem o coração ou aquelas que nos fazem questionar nossas escolhas, prepare o lenço: aqui estão os filmes que definiram o amor nas telas este ano.

O Cinema de Buteco preparou o ranking com os 10 melhores filmes de romance de 2025 para você fazer uma sessão a dois (ou três… ou quatro) e se deliciar com as mais belas histórias de amor. E outras longe de serem tão belas assim. Confira:

Top 10 Melhores Filmes de Romance de 2025

10. A Sensação de que o Tempo de Fazer Algo Passou

Sinopse:
Ann atravessa relacionamentos, empregos e desejos com a sensação constante de que chegou sempre tarde demais — para amar, reagir ou mudar.

Por que está aqui:
Porque esse não é um romance sobre encontro.
É sobre acomodação emocional.

Joanna Arnow filma o amor como um espaço de constrangimento contínuo: sexo desconfortável, relações mornas, afeto confundido com hábito. Não existe “grande paixão”, só pequenas negociações internas para continuar vivendo.

Romance para quem já percebeu que nem todo amor machuca — alguns apenas atrofiam.


9. Eternidade

Sinopse:
Após a morte, uma mulher precisa escolher com qual dos dois grandes amores da vida vai passar… a eternidade.

Por que está aqui:
Porque faz uma pergunta cruel com sorriso no rosto:
e se o amor da sua vida não couber numa escolha só?

O filme usa o pós-vida como burocracia emocional: mundos temáticos, regras absurdas, decisões irreversíveis. Mas o coração está no medo de escolher errado — para sempre.

Elizabeth Olsen segura o centro moral do filme com delicadeza rara.

Romance para quem entende que amar também é renunciar.


8. Lost in Starlight

Sinopse:
Uma cientista e um músico se apaixonam em uma Seul futurista — até que o espaço literal os separa quando ela parte para Marte.

Por que está aqui:
Porque entende algo essencial:
distância emocional dói mais que distância física.

A ficção científica é só o pano de fundo. O filme fala de sonhos que não cabem juntos, de amor que apoia mesmo sabendo que vai sofrer. Tudo isso embalado por animação delicada, trilha sensível e silêncio bem usado.

Romance para quem já amou alguém que precisava ir — e deixou.


poster The Ballad of Wallis Island7. The Ballad of Wallis Island

Sinopse:
Um fã excêntrico reúne uma dupla folk separada há anos para um show privado numa ilha remota.

Por que está aqui:
Porque fala de amor depois do fim.

Não é sobre reconciliação romântica clássica, mas sobre aquilo que sobra quando o amor vira memória, música e desconforto. Carey Mulligan, Tom Basden e Tim Key fazem um filme tímido, melancólico e profundamente humano.

Romance para quem sabe que algumas histórias não pedem recomeço — só respeito.


poster nosferatu6. Nosferatu

Sinopse:
Uma mulher se vê ligada a uma presença vampírica que atravessa desejo, culpa e obsessão.

Por que está aqui:
Porque é um romance doentio, e Eggers não tenta disfarçar.

Aqui, amor não salva — consome. O vampiro não seduz, invade. A relação é feita de repressão sexual, fascínio e autodestruição. É feio, sombrio e deliberadamente desconfortável.

Romance para quem entende que desejo também pode ser maldição.


5. Babygirl

Sinopse:
Uma CEO casada se envolve com um estagiário que não tem medo de dizer exatamente o que quer — nem de ouvir o que ela nunca disse em voz alta.

Por que está aqui:
Porque esse não é um filme sobre traição.
É sobre desejo sem verniz moral.

Celine Song falou de amor com delicadeza. Halina Reijn fala de sexo como fato. Nicole Kidman vive uma mulher poderosa que não sabe negociar o próprio prazer. E Harris Dickinson entende algo raro: erotismo não vem de dominação, vem de presença.

Romance para quem já percebeu que intimidade começa quando a fantasia cai.


4. Noivo à Indiana

Sinopse:
Um homem gay, tímido e emocionalmente travado se apaixona por um fotógrafo expansivo — e precisa lidar com família, cultura e o medo de ser visto.

Por que está aqui:
Porque entende que amar alguém é também apresentá-lo ao mundo.

O conflito não está no preconceito explícito, mas no silêncio educado, no constrangimento, na dificuldade de dizer “eu escolho isso”. Jonathan Groff e Karan Soni constroem um romance doce sem ser bobo.

Romance para quem sabe que o maior gesto de amor às vezes é assumir.


3. The Threesome

Sinopse:
Um ménage casual vira um caos emocional quando gravidez, ciúme e expectativa entram na conta.

Por que está aqui:
Porque não trata sexo múltiplo como piada nem como fetiche — trata como consequência.

O filme acerta ao mostrar pessoas reagindo como pessoas: confusas, inseguras, contraditórias. Zoey Deutch domina cada cena com humor e vulnerabilidade, e o roteiro entende que maturidade emocional não acompanha automaticamente liberdade sexual.

Romance para quem sabe que desejo não resolve nada sozinho.


2. Amores Materialistas

Sinopse:
Uma “cupido profissional” precisa escolher entre amor do passado e segurança financeira — enquanto analisa relacionamentos como planilhas.

Por que está aqui:
Porque não quer que você torça por ninguém.
Quer que você se reconheça.

Celine Song abandona a melancolia de Vidas Passadas para atacar o cinismo afetivo da era dos algoritmos. O amor aqui vira produto, discurso, performance. Às vezes funciona. Às vezes soa ensaiado demais. E isso também faz parte da provocação.

Romance para quem aceita ouvir que sentimento e interesse andam juntos — sempre andaram.


1. Amores à Parte

Sinopse:
Dois casais, um casamento aberto e uma série de decisões ruins tomadas com convicção.

Por que está aqui:
Porque recupera a comédia romântica suja, imperfeita e honesta.

Não tem herói, não tem aprendizado bonito, não tem casal ideal. Só gente insegura tentando não ficar sozinha enquanto destrói tudo ao redor. Dakota Johnson e Adria Arjona elevam personagens que o roteiro mal escreve — e isso diz muito.

Romance para quem entende que amar também é errar feio.