My Oxford Year diferente do livro

My Oxford Year: Estrelas explicam por que final do filme é diferente do livro (e sim, morreu mesmo)

Se você terminou My Oxford Year, novo romance dramático da Netflix estrelado por Sofia Carson e Corey Mylchreest, com olhos inchados e o coração partido, mas ainda na dúvida se Jamie realmente morreu… a resposta é sim. Morto. Falecido. R.I.P.

E quem confirma é o próprio Mylchreest — que além de protagonista, também é produtor do filme. Em entrevista à Entertainment Weekly, ele cravou com a delicadeza de um seminário filosófico:

“The guy’s dead. It’s better like that.”

Nada como um britânico lidando com emoção, né?


Por que o filme trocou o final do livro?

Baseado no romance de Julia Whelan, My Oxford Year conta a história de Anna, uma jovem americana que vai estudar poesia em Oxford e se apaixona por Jamie, um charmoso professor britânico que — plot twist — tem câncer terminal e decide parar o tratamento.

No livro, o desfecho é mais aberto, e há espaço para um final mais doce e romântico. Mas no filme, mesmo com o final visualmente ambíguo, a morte de Jamie é definitiva, porque, segundo Mylchreest:

“Seria hipocrisia fazer ele pregar o valor de cada momento e no fim não morrer.”

Parece cruel, mas faz sentido dentro da proposta emocional da história: valorizar o agora, mesmo quando o amanhã está condenado.


Sofia Carson: entre finais alternativos e a beleza do luto com esperança

Sofia Carson, que também produziu o longa, revelou que testaram outras versões do final, incluindo uma em que Anna é mostrada sozinha, enfrentando o luto. Mas isso, segundo ela, “quebrava demais o ritmo emocional da história”. O consenso do time criativo foi:

“Queríamos terminar com esperança e com luz. Mostrar o amor que eles viveram.”

Em vez de focar no fim em si, o filme opta por celebrar os momentos vividos — com flashbacks que ressaltam a intensidade e a beleza da conexão entre os dois personagens.


O dilema dos finais felizes (ou não) nas adaptações

Nos livros, o “felizes para sempre” é quase cláusula contratual. Mas no cinema, onde a experiência é mais condensada e emocionalmente direta, finais realistas — e trágicos — tendem a ter mais peso narrativo.

Assim como aconteceu em Como Eu Era Antes de Você, com Emilia Clarke e Sam Claflin, a dor da perda vira motor para transformação. Anna, no fim, vive o sonho dos dois — por ele, por ela, e pelo que viveram juntos.


Conclusão: a morte de Jamie não é o fim da história — é o começo da vida dela

My Oxford Year nos lembra que nem todo amor precisa durar pra sempre pra ser eterno. Jamie morre, sim. Mas seu impacto permanece. Anna segue. E nós, espectadores, seguimos também — com a garganta apertada, mas com aquela pontinha de esperança de que alguns amores, mesmo breves, mudam tudo.