Como já é tradição em toda metade de dezembro, o ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, compartilhou suas curadorias pessoais de cultura pop. Após as listas de publicações renomadas e de nomes como John Waters, a lista de Obama é aguardada por misturar o prestígio do Oscar com escolhas que refletem sua visão política e social.
A lista de 2025 (não ranqueada) traz o inevitável líder das premiações, Uma Batalha Após a Outra (One Battle After Another), mas também reserva surpresas para o cinema brasileiro e estreias na direção.
Os Favoritos de Obama em 2025
| Filme | Diretor | Destaque |
| Uma Batalha Após a Outra | Paul Thomas Anderson | O consenso crítico do ano com Leonardo DiCaprio. |
| Pecadores (Sinners) | Ryan Coogler | O épico de terror e tensão racial que dominou o box office. |
| It Was Just an Accident | Jafar Panahi | O vencedor da Palma de Ouro em Cannes 2025. |
| O Agente Secreto | Kleber Mendonça Filho | O suspense brasileiro ambientado nos anos 70 que conquistou o mundo. |
| Hamnet | Chloé Zhao | O drama histórico baseado no best-seller de Maggie O’Farrell. |
| Sentimental Value | Joachim Trier | O retorno do diretor de A Pior Pessoa do Mundo. |
| Train Dreams | Denis Johnson | O favorito de Sundance que virou sucesso na Netflix. |
| Good Fortune | Aziz Ansari | A estreia na direção de longa-metragem do comediante. |
Brasil no Topo: O Agente Secreto
A inclusão de O Agente Secreto, dirigido por Kleber Mendonça Filho e estrelado por Wagner Moura, consolida o filme como um dos maiores marcos internacionais do cinema brasileiro nesta década. Obama, que frequentemente inclui obras de Mendonça Filho em suas listas (como fez com Bacurau), reforça o apelo global da trama de espionagem e memória política que se passa no Recife de 1977.
Escolhas Inusitadas e Documentários
O que chamou a atenção dos especialistas foi a presença de Good Fortune, de Aziz Ansari, que teve uma recepção discreta ao longo do ano, mas parece ter ressoado com o gosto pessoal do ex-presidente. Obama também incluiu obras de diretores cultuados como Park Chan-wook (No Other Choice) e Noah Baumbach (Jay Kelly).
Fechando a lista, Obama destacou o documentário Orwell: 2+2=5, de Raoul Peck, uma escolha que se alinha perfeitamente ao seu histórico de promover discussões sobre democracia, vigilância e verdade na era da informação.
Qual desses favoritos de Obama você já assistiu ou pretende ver antes da temporada do Oscar?

