O ano de 1996 foi uma verdadeira montanha-russa para os cinéfilos. De thrillers inesquecíveis a dramas emocionantes, passando por blockbusters explosivos e comédias cult, essa foi uma época de ouro para o cinema. Se você quer relembrar as grandes obras lançadas naquele ano, esta lista reúne os melhores filmes de 1996, destacando desde produções premiadas até aqueles que conquistaram o público e se tornaram verdadeiros clássicos.
Prepare-se para uma viagem no tempo e descubra quais filmes marcaram essa década incrível!
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Os Grandes Destaques do Cinema em 1996
Em 1996, diretores visionários e roteiros inovadores deram vida a algumas das histórias mais memoráveis da sétima arte. Entre os títulos imperdíveis, temos o suspense brilhante de Fargo, a reinvenção do terror com Pânico e o carisma inesquecível de Jerry Maguire: A Grande Virada. Também foi o ano em que Brian De Palma trouxe um dos melhores filmes de espionagem de todos os tempos, Missão: Impossível, e em que Danny Boyle transformou o caos da juventude britânica no cultuado Trainspotting.
Seja você um fã de ação, drama, terror ou suspense, esta lista com os melhores filmes de 1996 traz uma seleção imperdível de obras que continuam relevantes e emocionantes até hoje.
Confira a seguir:
Os 25 Melhores Filmes de 1996

25- Twister, Jan de Bont
Se nos anos 90 você não sonhou em perseguir tornados em uma caminhonete repleta de equipamentos científicos improvisados, você assistiu Twister errado. Dirigido por Jan de Bont (Velocidade Máxima), o filme é um espetáculo de efeitos especiais que coloca Bill Paxton e Helen Hunt no olho do furacão – literalmente. Eles interpretam um casal de meteorologistas obstinados que desenvolvem um sistema para prever tornados, mas precisam testá-lo na prática enfrentando tempestades cada vez mais violentas.
A ação é incessante, com cenas que desafiam a física e transformam o filme em um dos grandes blockbusters da década. Vacas voadoras, explosões e ventos capazes de arrancar telhados são apenas parte do pacote. Além do show visual, Twister conta com um elenco carismático e uma trilha sonora marcante. É o tipo de filme que pode não ser uma obra-prima do cinema, mas que continua sendo diversão garantida em qualquer reprise.

24- Independence Day, de Roland Emmerich
Se existe um blockbuster que encapsula os anos 90, é Independence Day. Roland Emmerich entregou um espetáculo de destruição em massa com efeitos especiais revolucionários para a época e um discurso motivacional que entrou para a cultura pop. Will Smith, Jeff Goldblum e Bill Pullman enfrentam uma invasão alienígena de escala global, culminando em uma batalha que envolve patriotismo, explosões exageradas e a icônica frase: “Bem-vindo à Terra”. Pode não ser o filme mais sofisticado do mundo, mas garantiu seu lugar no hall dos clássicos do cinema pipoca.

23- Romeu + Julieta, de Baz Luhrmann
Shakespeare encontra os anos 90 na visão frenética e estilizada de Baz Luhrmann. Com Leonardo DiCaprio e Claire Danes no auge da juventude, Romeu + Julieta moderniza o clássico ao situá-lo em um ambiente urbano cheio de neon, armas de fogo e trilha sonora alternativa. A trama continua a mesma – um amor proibido que termina em tragédia –, mas a energia visual e o tom operístico transformam essa adaptação em uma das mais ousadas do Bardo. Para quem curte Shakespeare, é uma experiência única. Para quem não curte, ao menos o elenco e a estética fazem valer a pena.

22- A Sombra e a Escuridão, de Stephen Hopkins
Baseado em uma história real que parece saída de um pesadelo, A Sombra e a Escuridão traz Val Kilmer e Michael Douglas enfrentando inimigos implacáveis: dois leões devoradores de homens. A trama se passa na África do final do século XIX, onde um engenheiro britânico (Kilmer) é encarregado da construção de uma ferrovia, mas se vê aterrorizado por ataques constantes de felinos que não apenas matam, mas parecem agir com inteligência e crueldade.
Com uma atmosfera de suspense constante, o filme combina aventura e terror de forma impressionante. A tensão cresce a cada ataque, e a fotografia acentua o caráter hostil e misterioso da paisagem africana. Michael Douglas, no papel de um caçador excêntrico, adiciona carisma e energia à narrativa. A Sombra e a Escuridão é um thriller subestimado, que entrega sustos genuínos e uma história fascinante sobre a luta entre homem e natureza.
21- O Preço de um Resgate, de Ron Howard
Tom (Mel Gibson) é um ricaço da indústria da aviação. Num belo dia, durante um passeio, o único filho de Tom é sequestrado e então começa uma angustiante troca de telefonemas, ameaças e de pedidos de resgate. Quando começa a acreditar que os sequestradores irão matar seu filho, Tom começa a ter atitudes desesperadas para mostrar que está disposto a ir bem longe para garantir o resgate do primogênito.
O Preço de um Resgate é um dos trabalhos mais interessantes da carreira do cineasta e também de Mel Gibson. Howard sabe conduzir suas obras com calma, sem nunca tornar o ritmo arrastado ou atrapalhar os momentos de maior tensão que deixam o público arrepiado temendo que uma tragédia aconteça.

20- O Corcunda de Notre Dame, de Gary Trousdale e Kirk Wise
Dentre as animações da Disney dos anos 90, O Corcunda de Notre Dame é uma das mais sombrias. Baseado no livro de Victor Hugo, o filme entrega uma história que vai além da fórmula tradicional de príncipes e princesas, explorando temas como preconceito, intolerância religiosa e desejo reprimido. O vilão Frollo é um dos mais assustadores da Disney, enquanto o protagonista Quasímodo conquista pela vulnerabilidade e força. A trilha sonora, grandiosa e cheia de corais épicos, só reforça a sensação de que este é um dos filmes mais subestimados da era de ouro do estúdio.

19- Ligadas Pelo Desejo, de Lana e Lilly Wachowski
Antes de sucumbirem à megalomania com os fracassados “Speed Racer” e “O Destino de Júpiter” ou mesmo de recolherem os louros obtidos com “Matrix”, Lana e Lilly Wachowski tinham começado pequeno com um filme produzido com apenas 4,5 milhões de dólares, mas que segue como o maior feito de suas carreiras. Trata-se de “Ligadas pelo Desejo”, um romance criminal que parece satirizar a cartilha do cinema noir ao trazer duas mulheres ambiciosas, Violet (Jennifer Tilly) e Corky (Gina Gershon), como parceiras de uma armação que visa puxar o tapete do namorado da primeira, Caesar (Joe Pantoliano), que estaria com uma maleta com dois milhões de dólares pertencentes à máfia. Como Caesar não está ciente da pulada de cerca de sua amada Violet (ou mesmo de sua verdadeira orientação sexual), isso muda todo o rumo da narrativa, que nos leva a caminhos definitivamente inesperados.
Alex Gonçalves, do blog Cine Resenhas

18- Sleepers: A Vingança Adormecida, de Barry Levinson
É curioso pensar que Kevin Bacon está envolvido em várias produções cinematográficas com personagens abusadores e situações de vingança… Em Sleepers, estamos nos anos 1960, no auge do verão em Hell’s Kitchen. A fotografia e a direção de arte levam o espectador a sentir o calor excessivo que invade o local e leva quatro amigos, em férias, a fazer o maior número de atividades possível nas ruas. Uma das brincadeiras escolhidas pelos garotos fere gravemente uma pessoa, e o quarteto é levado para um centro de recuperação de jovens onde um pesadelo em forma de guarda, chamado Nokes (Bacon), aparece. Vinte anos depois, os garotos têm a chance de se vingarem do agressor. O filme conta com Dustin Hoffman, Robert De Niro e Brad Pitt, mas o destaque do elenco são os adolescentes. A trama toca em assuntos delicados, e a tensão perpassa toda a obra.
Aline Monteiro Homssi

17- Jogada de Risco, de Paul Thomas Anderson
Antes de explodir com Boogie Nights e Magnólia, Paul Thomas Anderson fez sua estreia com Jogada de Risco (Hard Eight), um drama criminal minimalista que já mostrava sua habilidade com personagens complexos e diálogos afiados. A trama acompanha um apostador veterano que ensina um jovem a arte de viver nos cassinos, mas segredos do passado voltam para assombrá-los. Philip Baker Hall, John C. Reilly, Gwyneth Paltrow e Samuel L. Jackson entregam atuações magnéticas, e a direção já apontava para o cineasta genial que Anderson se tornaria. Um início discreto, mas essencial para fãs do diretor.

16- As Bruxas de Salém, de Nicholas Hytner
Baseado na peça de Arthur Miller, As Bruxas de Salém é um retrato angustiante da histeria coletiva e das perseguições irracionais. Daniel Day-Lewis e Winona Ryder estrelam essa história sobre os julgamentos das bruxas de Salem no século XVII, onde boatos e acusações infundadas levam a um ciclo de paranoia e violência. O roteiro faz um paralelo claro com a caça às bruxas do período macartista nos EUA, e a atuação de Day-Lewis eleva a tensão dramática. Se o filme não é lembrado com a mesma frequência de outros dramas históricos, ainda assim é uma obra poderosa e atual.
15- The Wonders – O Sonho Não Acabou, de Tom Hanks
Tom Hanks fez sua estreia como diretor e roteirista com The Wonders – O Sonho Não Acabou, além de atuar e compor algumas faixas. A música título, That Thing You Do, teria feito grande sucesso nos anos 60, e é o que acompanhamos no filme. Uma banda de amigos de uma cidadezinha americana estoura para todo o país com um sucesso e o filme acompanha essa carreira meteórica. É o caso mais comum, ainda mais naquela década: cada membro da banda toma um rumo, brigas acontecem, relacionamentos se deterioram. Hanks conta uma história de uma chamada One Hit Wonder, que poderia ser de várias bandas reais de um sucesso apenas, com um elenco afiado que traz as beldades Liv Tyler e Charlize Theron e uma trilha sonora fantástica.
Marcelo Seabra, do blog O Pipoqueiro

14- Tempo de Matar, de Joel Schumacher
A cor da pele de um homem pode influenciar o seu julgamento? Não deveria, mas influencia. A adaptação do livro de John Grisham se passa em Mississippi e nos joga na cara a racismo presente em cada canto da sociedade. O estupro é condenável, mas quando um pai negro decide fazer justiça com as próprias mãos é ele quem vira o vilão da história. Os advogados de defesa interpretados por Sandra Bullock e Matthew McConaughey e precisam lidar com a população racista do Mississippi, a opinião pública e tudo o que pode vir a prejudicar o caso e suas carreiras. Fica evidente todo o talento de Samuel L. Jackson no papel do pai da garota estuprada e espancada. Um homem simples que vê seu mundo desabar e se tornar o centro de uma discussão que vai além do crime cometido por dois homens brancos.
Graciela Paciência

13- O Paciente Inglês, de Anthony Minghella
Muitos acham que O Paciente Inglês não merece estar entre os melhores de 1996 por se tratar de um filme um tanto parado. A verdade é que por trás de uma bela fotografia e um roteiro fascinante, temos um filme sentimental e extremamente poético. O Paciente Inglês é um filme para levar algo positivo para sua vida e aprender muito com o personagem incrivelmente interpretado por Ralph Fiennes.
Felipe Borba
12- Beleza Roubada, de Bernardo Bertolucci
O primeiro filme protagonizado por Liv Tyler é uma exaltação à beleza – de Lucy Harmon (de também de Liv), da Itália, da arte, do amor. Lucy nunca soube quem era seu pai e, após o suicídio da mãe, viaja para a Toscana para reencontrar amigos. Um deles é Guillaume, um artista plástico para quem ela vai posar, além de Alex (Jeremy Irons), com câncer terminal, e pessoas que ela conheceu na adolescência, como o garoto em quem deu seu primeiro beijo.
A direção de Bernardo Bertolucci enfatiza a plasticidade do cenário e das composições. O ritmo narrativo é lento, o que pode espantar o espectador mais acostumado a histórias ágeis, mas os diálogos são intensos e sensíveis. A roteirista, Susan Minot, soube dar muita leveza à história original de Bertolucci, até mesmo ao tratar de temas mais pesados, como suicídio, fidelidade, morte iminente. Há beleza em todos os cantos, até mesmo onde, aparentemente, ela não está.
Aline Monteiro Homssi

11- Um Drink no Inferno, de Robert Rodriguez
O que começa como um thriller criminal com George Clooney e Quentin Tarantino no papel de irmãos bandidos logo se transforma em um festival insano de terror trash. Dirigido por Robert Rodriguez e escrito por Tarantino, Um Drink no Inferno mistura ação, comédia e vampiros de maneira absurda e genial. Salma Hayek tem uma das cenas mais icônicas do cinema ao dançar com uma serpente antes de revelar sua verdadeira natureza. O filme é puro exagero, mas sua energia caótica e seu estilo visual fazem dele um clássico cult instantâneo.
10- Crash – Estranhos Prazeres, de David Cronenberg
Crash seria facilmente uma bomba ou um conto erótico escrachado se tivesse sido comandada por qualquer outro diretor. A temática é tão bizarra que só poderia ter dado certo com o rei do horror. Centrado num jovem casal entediado com sua vida sexual, o filme explora a busca por prazer. Prazer encontrado em acidentes de carros. A colisão entre máquinas e os ferimentos causados às vítimas se unem à energia sexual do casal para que eles atinjam o ápice do prazer. Ver personagens se excitando com batidas, ferimentos, capotamentos e morte não é pra qualquer um, mas Cronenberg conseguiu equilibrar elementos tão chocantes e bizarros num filme que prende nossa atenção do início ao fim.
Débora Anício

9- Segredos e Mentiras, de Mike Leigh
O que acontece quando uma jovem negra, ao buscar sua família biológica, descobre que sua mãe é uma mulher branca e de classe trabalhadora? Esse é o ponto de partida de Segredos e Mentiras, um dos dramas mais sensíveis e humanos dos anos 90. Dirigido por Mike Leigh, o filme se desenrola com um realismo impressionante, impulsionado por atuações naturais e uma trama que expõe feridas familiares de forma crua e emocionante. O roteiro habilmente costura pequenas revelações, transformando momentos cotidianos em cenas profundamente impactantes. Brenda Blethyn brilha em um dos papéis mais marcantes de sua carreira, e a abordagem de Leigh sobre identidade e pertencimento continua relevante até hoje.

8- Shine: Brilhante, de Robert Scott Hicks
Poucas histórias de vida são tão inspiradoras e trágicas quanto a de David Helfgott, o pianista prodígio que enfrentou desafios extremos para alcançar seu sonho. Shine: Brilhante acompanha sua jornada desde a infância rígida até a luta contra transtornos mentais, tudo embalado por uma trilha sonora clássica poderosa. Geoffrey Rush entrega uma atuação magistral, capturando a fragilidade e o brilho do personagem de forma arrebatadora. O filme emociona sem apelar para melodrama barato, destacando-se como um dos melhores dramas biográficos da década. Um verdadeiro tributo ao poder da música e à resiliência humana.

7- Jerry Maguire: A Grande Virada, de Cameron Crowe
“Show me the money!” Se tem uma frase que encapsula a energia vibrante de Jerry Maguire, é essa. Cameron Crowe dirige esta comédia dramática que mistura negócios, esportes e romance com maestria. Tom Cruise interpreta um agente esportivo que perde tudo ao seguir sua consciência e acaba apostando todas as suas fichas em um único cliente (Cuba Gooding Jr., vencedor do Oscar pelo papel). A química entre Cruise e Renée Zellweger é inegável, e o roteiro afiado equilibra humor e emoção de maneira impecável. Com frases icônicas e um final que derrete até os corações mais cínicos, Jerry Maguire continua sendo um dos filmes mais queridos dos anos 90.
6- As Duas Faces de um Crime, de Gregory Hoblit
Nos idos de 1996, Richard Gere já era um astro mais do que estabelecido. Mas poucos de seus papéis foram tão bons quanto o do advogado vaidoso Martin Vail. E As Duas Faces de Um Crime serviu para abrir caminho para o diretor Gregory Hoblit, que hoje tem muita coisa bacana no currículo, e para o jovem Edward Norton, que começa sua carreira no Cinema com uma indicação ao Oscar de ator coadjuvante – uma injustiça não ter levado. A trama é daquelas que enganam pela simplicidade: um coroinha é acusado de matar uma importante figura religiosa e todas as provas estão contra ele. Cabe ao importante Dr. Vail defender o garoto, o que faz apenas para ficar nos holofotes da mídia. E todos os envolvidos dão show.
Marcelo Seabra, do blog O Pipoqueiro

5- Pânico, de Wes Craven
Se o terror dos anos 80 parecia saturado, Wes Craven veio para reinventar o gênero com Pânico. Misturando metalinguagem, humor e assassinatos brutais, o filme não apenas revitalizou os slashers, mas também lançou um novo ícone do horror: Ghostface. A trama acompanha um grupo de adolescentes perseguidos por um serial killer obcecado por filmes de terror, resultando em um jogo mortal repleto de reviravoltas. O elenco liderado por Neve Campbell, Courteney Cox e David Arquette trouxe carisma à franquia, e o roteiro de Kevin Williamson fez com que Pânico se tornasse uma referência instantânea. Sangrento, inteligente e assustador na medida certa, o longa redefiniu o cinema de horror para uma nova geração.

4- O Povo Contra Larry Flynt, de Milos Forman
Provocador, polêmico e absolutamente fascinante, O Povo Contra Larry Flynt narra a trajetória do fundador da revista Hustler e sua batalha judicial em defesa da liberdade de expressão. Woody Harrelson brilha no papel de Flynt, capturando toda a irreverência e arrogância do empresário que enfrentou o sistema para defender seu direito de publicar material considerado obsceno. Edward Norton, como seu advogado, e Courtney Love, em uma performance surpreendentemente intensa, completam o elenco. Milos Forman conduz a história com um equilíbrio preciso entre drama, comédia e crítica social, garantindo que o filme seja tão envolvente quanto relevante.

3- Trainspotting, de Danny Boyle
O filme é bastante dinâmico e, apesar de ter momentos degradantes, não cai no dramalhão frequentemente retratado em filmes com personagens que tentam se livrar de algum vício.
Danny Boyle, que tem o costume de transformar tudo em um espetáculo, soube retratar muito bem a visão de um viciado que diz “Não quero mais” e sua abstinência, suas alucinações, seus anseios, arrependimentos e medos. Por sua vez, Ewan McGregor, que na época estava no início do caminho para o destaque no cinema, está magnífico na pele de Mark Renton com sua visão de vida marginal. E cada um dos personagens com suas particularidades chamam a atenção. Você pode ver com maus olhos esse grupo de viciados, mas quem disse que eles ligam para a visão dos outros? Pode ficar com seu carro importado, com seu emprego invejável, com sua namorada sensual, com seu gato de estimação e com a sua vida regrada, porque o que eles querem você não pode dar.
Graciela Paciência

2- Missão: Impossível, de Brian de Palma
Antes de Tom Cruise se tornar o rei das cenas de ação impossíveis, Missão: Impossível foi o filme que estabeleceu a franquia. Dirigido por Brian De Palma, o longa combina espionagem, reviravoltas e sequências icônicas – incluindo a inesquecível cena de Ethan Hunt pendurado no teto em silêncio absoluto. O roteiro intrincado exige atenção do espectador, e o estilo visual de De Palma adiciona uma camada de sofisticação ao thriller. O sucesso estrondoso deu origem a uma das séries mais duradouras do cinema, e embora os filmes seguintes tenham apostado mais na ação desenfreada, esse primeiro capítulo se mantém como um dos mais inteligentes e bem orquestrados da franquia.
1- Fargo, de Ethan e Joel Coen
Uma trama de crime que mistura humor ácido, violência e absurdos cotidianos: essa é a marca registrada dos irmãos Coen, e Fargo é a quintessência desse estilo. A história acompanha uma investigadora grávida (Frances McDormand, impecável) tentando desvendar um sequestro desastroso envolvendo um vendedor de carros fracassado (William H. Macy) e dois criminosos incompetentes (Steve Buscemi e Peter Stormare). O roteiro genial transforma cada diálogo e situação banal em algo memorável, enquanto a neve interminável de Minnesota adiciona um clima peculiar à história. Fargo é um clássico instantâneo, uma obra-prima do cinema noir contemporâneo e um dos melhores filmes dos anos 90.
Votos Individuais:
Alex Gonçalves
1. Pânico
2. Fargo
3. Segredos e Mentiras
4. De Bem com a Vida
5. As Bruxas de Salem
Aline Monteiro
1- Beleza roubada
2- Segredos e mentiras
3- Ponette
4- O oitavo dia
5- Sleepers
Dani Pacheco
1- Jerry Maguire
2- Trainspotting
3- Fargo
4- O Paciente Inglês
5- Pânico
Débora Anício
1- Fargo
2- O Povo Contra Larry Flynt
3- Crash – Estranhos Prazeres
4- Romeu + Julieta
5- Missão: Impossível
Felipe Borba
1- Trainspotting
2- Fargo
3- O Paciente Inglês
4- O Povo Contra Larry Flint
5- Pânico
Graciela Paciência
1- Um drink no inferno
2- Missão: Impossível
3- Ondas do destino
4- Tempo de matar
5- Pânico
Heliezer Soares
1- Trainspotting
2- Crash: Estranhos Prazeres
3- O Povo Contra Larry Flint
4- Fargo
5- Shine: Brilhante
Juliana Vannucchi
1- Beleza Roubada
2- Para Sempre Mozart
3- O Paciente Inglês
4- Retrato de Uma Mulher
5- Crash
Leonardo Lopes Carnelos
1- Transpoiting
2- Fargo
3- O Povo Contra Larry Flint
4- Um Drink no Inferno
5- Independence Day
Lucas Paio
1. Pânico
2. Fargo
3. Trainspotting
4. Shine – Brilhante
5. The Wonders – O Sonho Não Acabou
Marcelo Seabra
1- Fargo
2- As Duas Faces de um Crime
3- Tempo de Matar
4- The Wonders
5- Sleepers
Natalia Ranhel
1- Fargo
2- Trainspotting
3- O Paciente Inglês
4- As Duas Faces de Um Crime
5- Missão: Impossível
Tullio Dias
1- Trainspotting
2- Fargo
3- Pânico
4- Crash – Estranhos Prazeres
5- Um Drink No Inferno






