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Elden Ring vai virar filme live-action pelas mãos de Alex Garland e a A24

Chame o Cavaleiro Podre, equipe sua espada de +10 e acenda a graça mais próxima, porque é oficial: Elden Ring vai virar um filme live-action dirigido por ninguém menos que Alex Garland, o cérebro por trás de Ex Machina, Aniquilação e Guerra Civil. A adaptação será produzida pela A24 em parceria com a Bandai Namco, e se você achou que o universo sombrio e punitivo do game era coisa de outro mundo… imagina agora com orçamento e sangue de verdade.

O anúncio vem após semanas de rumores e confirma que Garland, um dos autores mais instigantes da ficção contemporânea, está mesmo pronto para levar o RPG mais cultuado da década para as telonas. O roteiro também será dele — e sim, George R. R. Martin, cocriador do universo de Elden Ring, também está no barco como produtor.


O mundo sombrio das Terras Intermédias pelas lentes de um cineasta inquieto

Garland não é estranho a universos opressivos, paisagens mentais fragmentadas e personagens que passam mais tempo em crise do que sorrindo. Ou seja: ele é o match perfeito para adaptar Elden Ring.

O jogo, lançado em fevereiro de 2022, virou um fenômeno absoluto com mais de 30 milhões de unidades vendidas, conquistando tanto fãs hardcore quanto jogadores casuais dispostos a morrer (muito) para desvendar os mistérios da Terra das Graças.

Se você nunca jogou, aqui vai o resumo de cinco palavras: cavaleiros, deuses, monstros e desespero. Acrescente um toque de fantasia macabra escrita por George R. R. Martin, dungeons colossais, lutas insanas e uma atmosfera de ruína cósmica, e voilà: temos um universo cinematográfico com mais profundidade do que a lore de Star Wars pós-prequels.


Produção de peso, expectativa nas alturas

Além de Garland, a produção contará com Peter Rice, Andrew Macdonald e Allon Reich (do estúdio DNA), além do próprio George R. R. Martin e Vince Gerardis, parceiro de longa data do autor em adaptações.

A escolha da A24 — conhecida por transformar pesadelos em arte — já dá o tom: nada de blockbuster genérico com CGI brilhando mais que sol na Altus Plateau. Espere algo mais próximo de O Cavaleiro Verde com lutas brutais e reflexão existencial sobre o significado da morte, da glória e de tentar subir de nível com 200 runas.


Garland: o escolhido para transformar desgraça em poesia cinematográfica

Com uma filmografia que inclui:

  • Ex Machina (2014) — robôs filosóficos e paranoia digital.

  • Aniquilação (2018) — mutação biológica com psicodelia.

  • Men (2022) — terror simbólico com multiplicações masculinas desconfortáveis.

  • Guerra Civil (2024) — distopia política com estética documental.

  • Warfare (2025) — guerra no Iraque, tensão e moralidade.

…Garland já provou que consegue transformar até o silêncio em suspense. Agora ele parte para uma das missões mais arriscadas de sua carreira: adaptar um universo onde a narrativa é fragmentada, os chefes são maiores que prédios e ninguém explica nada com clareza. Ou seja, terça-feira normal pra quem joga Elden Ring.


Conclusão: morrer 57 vezes agora vai ter pipoca

Ainda não há elenco, nem data de estreia, mas o hype já está em níveis Elden-Beast. Com Garland no comando, George R. R. Martin na mitologia e a A24 garantindo que ninguém vai sair do cinema ileso emocionalmente, Elden Ring — O Filme promete não ser apenas uma adaptação de videogame, mas uma verdadeira jornada de horror, glória e cinema elevado com boss fight.

Prepare-se. A Tela Intermédia está prestes a se abrir. E desta vez, não tem pause.