Prepare-se, assinante: a HBO Max resolveu que sua vida já não estava difícil o bastante e anunciou que, a partir de setembro, vai enfiar mais uns reais na sua fatura. O plano Standard, que custava R$ 39,90, passa para R$ 44,90. Parece pouco, mas somado ao aumento da Netflix, Disney+, Apple TV+ e até do serviço de pedágio do Wi-Fi, sua conta mensal de streamings já rivaliza com a conta do mercado.
Hoje, o brasileiro tem uma escolha clara na vida: ou paga as assinaturas de streaming, ou compra pão. Spoiler: se escolher o pão, vai ter que assistir novela da Record com antena interna. Se escolher o streaming, vai comer torrada de vento enquanto assiste The Last of Us — ironia pura, já que o apocalipse parece cada vez mais real.
Os planos anuais também não escaparam:
-
O Básico com anúncios subiu para R$ 274,90.
-
O Standard bate em R$ 419,90.
-
O Platinum chega a R$ 539,90.
Ou seja, dá pra escolher: ou assiste Família Soprano na HBO Max ou paga a mensalidade da escola do filho.
O streaming virou aquele amigo folgado: no começo, vinha barato, cheio de promessas, dizendo que ia ser diferente da TV a cabo. Agora, cobra igual ou mais caro, mas com menos conteúdo (porque metade das séries originais já foi cancelada na primeira temporada).
Enquanto isso, a Apple TV+ também subiu para R$ 29,90. A Netflix já não cabe mais no orçamento de ninguém, e o Disney+ provavelmente vai cobrar extra em breve até pra ver o Mickey tossir.
No ritmo que vai, logo o brasileiro vai ter que pedir crédito consignado CLT só pra manter a coleção de streamings ativa. Ou então escolher um só, e assistir o mesmo catálogo repetido até o fim dos tempos.
HBO Max pode até prometer dragões, mafiosos e zumbis, mas, no bolso, o que a gente sente mesmo é o fim do mundo financeiro.

