ESTREIA CASA DE DINAMITE

Idris Elba tenta evitar o fim do mundo com um celular na mão em Casa de Dinamite, o thriller nuclear que vai fritar seu cérebro

Já imaginou um míssil vindo na sua direção com um cronômetro de 18 minutos e ninguém sabe quem disparou? Kathryn Bigelow imaginou — e o resultado é Casa de Dinamite, um suspense nuclear onde cada segundo custa milhões de vidas… ou talvez só o colapso da civilização. Pequeno detalhe.


️ Sobre o que é Casa de Dinamite?

Um míssil é detectado sobrevoando o Pacífico em direção a Chicago. O tempo estimado de impacto? 18 minutos. Ninguém sabe se foi um erro, um ataque norte-coreano, um hacker com delírios de grandeza ou o estagiário apertando o botão errado. O que se sabe é que os Estados Unidos precisam decidir entre:

  1. Revidar com força nuclear total,

  2. Sacrificar uma cidade para tentar evitar a Terceira Guerra Mundial,

  3. Ou, claro, esperar e ver se o negócio explode mesmo.

Enquanto isso, salas de guerra se enchem de telões piscando DEFCON 1, oficiais ligando de iPhone em modo pânico e rostos suados que parecem ter saído direto de Dr. Fantástico com Botox. É cinema de tensão no talo, mas com um pé no teatro do absurdo.


Para quem é?

Se você curte thrillers políticos, dramas de alto risco e desesperos silenciosos com cara de reunião do Zoom, esse filme é seu Super Bowl emocional. Fãs de Chernobyl, Zero Dark Thirty e O Dia Seguinte vão se sentir em casa — uma casa, no caso, feita de pólvora e angústia. Mas se você tem crise de ansiedade só de ouvir um alarme de micro-ondas, talvez seja bom ver com uma mantinha emocional ao lado.


Quem está no elenco de Casa de Dinamite?

A escalação é digna de reunião da ONU com elenco de Oscar:

  • Idris Elba como o presidente tentando manter a compostura (e o planeta);

  • Rebecca Ferguson como a analista de inteligência que enxerga o caos antes de todo mundo;

  • Gabriel Basso como o jovem conselheiro nerd com energia de personagem do Aaron Sorkin em crise;

  • Jared Harris, Tracy Letts, Anthony Ramos, Jonah Hauer-King e uma penca de outros rostos conhecidos compondo a tensão com talento, suor e muita cara de “isso não estava no manual”.

Direção? Kathryn Bigelow, claro. Roteiro? Noah Oppenheim, de Zero Day e Jackie. Trilha sonora de Volker Bertelmann (Nada de Novo no Front). Ou seja, peso pesado atrás e na frente das câmeras.


Onde assistir Casa de Dinamite?

O filme está disponível na Netflix, com direito a trailer já causando calafrios. Aperte o play, mas talvez deixe o celular no modo avião — qualquer notificação no meio do filme pode causar ataque cardíaco.


Como acaba Casa de Dinamite

Quer entender o final do filme? Então, recomendo ler o nosso artigo completo de final explicado — mas respire fundo porque é um daqueles encerramentos que deixam a gente tenso sem saber o que pensar. Leia aqui.


Veredicto: Casa de Dinamite é bom?

É tenso. É claustrofóbico. E é brilhantemente desconfortável. Bigelow retorna à sua melhor forma, transformando protocolo militar em suspense de vida ou morte e trazendo a guerra nuclear de volta ao imaginário coletivo com a sutileza de um soco no estômago.

O filme escapa do patriotismo barato, evita vilões óbvios e mergulha no caos realista da indecisão política. É teatro de guerra onde ninguém sabe se está no primeiro ou no último ato — e talvez essa seja a sacada mais genial.

Se tem exageros e momentos teatrais? Sim. Mas talvez seja exatamente assim que o mundo acabe: com gente engravatada discutindo pelo Zoom enquanto o relógio corre.