Jennifer Lawrence cenas de nudez

Jennifer Lawrence explica por que topa cenas de nudez: “Não sou sensível” — e isso é libertador (e ótimo cinema)

Jennifer Lawrence foi perguntada sobre as cenas de nudez em Die My Love, novo thriller psicológico de Lynne Ramsay com Robert Pattinson. A resposta foi um míssil anti-hipocrisia: “Eu não ligo para nudez. Não sou sensível a isso.” Segundo JLaw, estar grávida durante as filmagens derrubou a vaidade e a ansiedade, e ela quis dar a Ramsay “liberdade artística total”. Falou isso num evento cujo vídeo circulou via Vulture e foi repercutido por metade da imprensa planetária. Veja o vídeo: E! Online+2AOL+2


O recado por trás do recado (corpo real, cinema real)

Lawrence também contou que se recusou a retocar “celulite” numa close-up. A resposta à sugestão de “dar um tapa” na imagem virou mantra: “Não. Isso é um bumbum.” Em vez de cosmética digital, ela preferiu a honestidade — e, convenhamos, nada é mais subversivo em 2025 do que um blockbuster psicológico com pele humana de verdade.


Contexto: de No Hard Feelings à maternidade e ao set de Ramsay

Antes da comédia No Hard Feelings (2023), JLaw vivia em dieta e treino; agora, grávida, filmando 15 horas por dia, escolheu comer, atuar e dormir. Prioridades, bebê. A atriz enfatiza que a gravidez tirou o peso da vaidade e a ajudou a aceitar o corpo no processo criativo — o que casou com a abordagem sensorial de Ramsay, famosa por fazer o ator sangrar emoção no plano.


Perguntas

JLaw realmente não liga para nudez?
Pelas próprias palavras, não liga. Para ela, é escolha artística; se o espectador não curte, também tem escolha: não assistir. Simples, direto, Carlin-approved.

Ela estava grávida durante Die My Love? Isso influenciou?
Sim. E isso reduziu a ansiedade com aparência e reforçou o pacto de confiança com a diretora. A câmera registra, o corpo atua, e o filme agradece.

Teve mesmo cena com “nudez sem verniz” e até dança nua?
Teve de tudo um pouco — do nu “não polido” a momentos humilhantes de dança, segundo os próprios relatos da equipe e da atriz. Cinema às vezes é terapia em 24 fps.

E o tal retoque de imagem?
Veio a pergunta no set: “Quer que a gente tire essa celulite?” Veio a resposta: “Não.” Caso encerrado. (Se você acha “imperfeição” um defeito, o problema não é do DCP.)


Veredito (com guitarra de fundo)

Die My Love parece ser o filme onde o corpo vira instrumento dramático — não fetiche nem filtro. Se o cinema é empatia em close, Lawrence escolheu a lente sem beauty pass. E a frase “não sou sensível a isso” pode soar provocação, mas é método: a personagem precisa, o filme pede, a artista confia. O resto é barulho.