Se existe uma plataforma que nunca decepciona quando o assunto é drama de alto nível e humor ácido, é a HBO/Max. Em 2025, a plataforma não apenas manteve seus sucessos (The White Lotus, Hacks), mas lançou dois thrillers originais (The Pitt e Task) que dominaram as premiações e a crítica.
Aqui está o nosso top 5 de produções que valeram cada centavo da sua assinatura, provando que o prestígio ainda mora na HBO.
5. IT: Welcome to Derry
| Gênero | Status | Por Que É Essencial |
| Terror Gótico | Acerto de Alvo | A série que soube usar o palhaço de forma estratégica, focando no trauma de Stephen King. |
O terror mais aguardado do ano não decepcionou. IT: Welcome to Derry funcionou brilhantemente ao usar a tática do “menos é mais”: em vez de entregar o palhaço Pennywise logo de cara, a série focou nas manifestações bizarras de IT e no trauma geracional que assombra a cidade. O resultado é um terror lento, psicológico e muito mais fiel ao espírito do livro. A satisfação de ver a entidade se materializando em pesadelos além do palhaço fez valer a espera.
4. The White Lotus S03
| Gênero | Status | Por Que Ainda Choca |
| Sátira Social | Viagem Provocativa | Mike White levou os ricos insuportáveis para a Tailândia, destrinchando incesto e velhas mágoas. |
Mike White gentilmente nos pediu para segurar nossa margarita e provou que The White Lotus não só não atingiu o seu pico, como ele ainda tem muito veneno para destilar. Mudando o luxuoso cenário para a Tailândia, a 3ª temporada mergulhou em um jacuzzi temático de incesto, toxicidade masculina e assassinato.
O elenco de “privilegiados grotescos” estava mais insano do que nunca (com destaque para Jason Isaacs). A série continua sem pressa de chegar ao ponto, mas o final épico, com a revelação do corpo na piscina, provou que vale a pena seguir a jornada decadente do luxo e da tragédia.
3. Hacks S4
| Gênero | Status | Por Que É Viciante |
| Comédia Satírica | Toxicidade Amorosa | Jean Smart e Hannah Einbinder na parceria mais afiada, agora contra os egos do late-night. |
As inimigas-melhores-amigas Deborah Vance (Jean Smart) e Ava Daniels (Hannah Einbinder) voltaram para o seu ciclo de humor tóxico e microaggressions deliciosas. A 4ª temporada de Hacks aprofundou a parceria disfuncional no cenário competitivo do late-night television.
Enquanto Daniels barganha para se tornar a escritora principal, Vance se esforça para que o show seja um sucesso. A série é um masterclass em insultos cortantes e observação afiada sobre o elitismo de Hollywood e a luta para “chegar lá”. É o tipo de humor que te faz rir, mas que te deixa ligeiramente desconfortável.
2. Task
| Gênero | Status | Por Que É Intenso |
| Thriller Policial | Hillbilly Heat | Mark Ruffalo contra ladrões de periferia, com o trauma familiar do criador de Mare of Easttown. |
Vindo da caneta de Brad Ingelsby (Mare of Easttown), Task é um thriller policial cru e implacável. Colocando o agente do FBI esgotado (Mark Ruffalo) contra um grupo de ladrões (liderados por Tom Pelphrey, que está incrível), a série tem a dinâmica de “Hillbilly Heat” — um tiroteio sério com o peso do drama familiar.
Embora não tenha o humor negro de Mare, Task se destaca pelo drama caótico e pelo embate moral entre o policial e o criminoso. Emilia Jones (CODA) rouba as cenas como a sobrinha sobrecarregada. É um thriller de sete episódios que te deixa sem respirar.
1. The Pitt
| Gênero | Status | Por Que É o Melhor |
| Drama Hospitalar | Gênio em Tempo Real | O drama que reinventou o gênero hospitalar, sem música, sem romance. Realismo exaustivo em tempo real. |
A nossa escolha número um, e o vencedor de Melhor Drama de 2025, é The Pitt. Esta série pegou o formato clichê de ER e o jogou no lixo, subtraindo tudo que era supérfluo: zero música dramática, zero casos amorosos no depósito de suprimentos.
A série acompanha um único turno em uma emergência de Pittsburgh, com cada episódio representando uma hora em tempo real. O resultado? Onze horas e cinquenta e três minutos de caos: acidentes grotescos, tiroteios, overdose e a exaustão pura de quem trabalha na linha de frente. O realismo é assustador, e a forma como os personagens se revelam através da reação ao trauma é fascinante. É o drama mais urgente e viciante do ano.
