Se o mundo do streaming em 2025 foi uma montanha-russa de emoções, o Prime Video foi o operador que decidiu chutar o freio e soltar todos os cintos. A plataforma entregou um ano de produções intensas, brutais e, francamente, muito polêmicas. Tivemos de tudo: a volta do nosso gigante estoico que só resolve problemas na base do soco (e da musculatura exposta), a série nacional que transformou o true crime em sátira cafona, e os super-heróis adolescentes que não têm medo de usar fluidos corporais como arma.
Esqueça o drama previsível. Aqui, a gente ranqueia as 5 melhores séries que fizeram o Prime Video provar que não está para brincadeira. Pegue sua bebida e prepare-se para concordar, ou discordar com ódio, da nossa lista definitiva!
5. The Walking Dead: Daryl Dixon – 3ª Temporada
| Gênero | Status | Por Que Está no Fundo da Lista |
| Drama Pós-Apocalíptico | Flop Criativo | A temporada de Daryl Dixon que provou que zumbis lentos e enredos arrastados não têm mais vez. |
Vamos ser diretos, já que a crítica nos deu a faca e o queijo: a 3ª temporada de The Walking Dead: Daryl Dixon é o que acontece quando uma série de sucesso perde o rumo e o tesão. A temporada começou de forma promissora em Londres (com um première digno de The Last of Us), mas rapidamente afundou em um drama mopey filmado em uma Espanha visualmente linda, mas dramaticamente vazia.
A sinopse é uma bagunça: Daryl e Carol se envolvem em uma história de loteria de noivas com um prefeito corrupto, esquecendo completamente que o foco deles deveria ser voltar para casa. Os personagens de apoio são “bolachas sem recheio”, e a série ainda comete o erro de ignorar os zumbis. A única coisa que salva é a inegável química platônica entre Daryl e Carol. Exceto se você gostar do Universo The Walking Dead. Nesse caso, tá tudo lindo sempre.
4. Reacher – 3ª Temporada
| Gênero | Status | Por Que Funciona |
| Ação Brutalista | Fórmula Perfeita | Alan Ritchson é Jack Reacher. A série é sobre um homem gigante que resolve crimes socando com a cabeça. |
A filosofia de Reacher é simples e linda: E se um homem fosse tão ridiculamente grande que pudesse resolver todos os problemas com um soco bem dado? A terceira temporada de Alan Ritchson (nosso “king” alto, embora não atinja os 1,95m do livro) segue fielmente a fórmula: o herói vaga pela América, encontra o caos e, relutantemente, bate em todo mundo com sua “laje de moralidade”.
O charme da série é justamente a sua desavergonhada simplicidade. As cenas de ação parecem vídeos de behind-the-scenes de O Senhor dos Anéis onde os atores normais parecem hobbits perto do Ritchson. A temporada ainda se superou ao apresentar um vilão ainda maior que Reacher, em uma escalada perfeita do absurdo. É um sonho libertário Tarantinesco com nudismo gratuito e zero comunicação emocional. E é perfeito por isso.
13. Maldade (Malice) – 1ª Temporada
| Gênero | Status | Por Que É Viciante |
| Thriller Highsmithiano | Surpresa Sombria | Jack Whitehall mostra que pode ser um babysitter charmoso e manipulador. Drama de prestígio com um toque de trash. |
Essa foi a grande surpresa de 2025. Ninguém esperava que Jack Whitehall (o comediante bobo de Fresh Meat) fosse capaz de entregar um thriller Highsmithiano (estilo O Talentoso Ripley) tão convincente. Em Malícia, ele interpreta Adam Healey, um manny (babá homem) que se infiltra na vida de um casal rico (liderados por David Duchovny) e os desmantela metodicamente.
Filmado na Grécia, o thriller equilibra a beleza “prestígio” dos cenários com a sujeira da trama. É uma análise afiada sobre classes sociais, inveja e manipulação. A série tem apenas seis horas de duração, o que a torna um binge ideal: rápida, inteligente e com um toque deliciosamente sujo que faz valer a maratona.
2. Tremembé – 1ª Temporada
| Gênero | Status | Por Que É Essencial |
| True Crime Satírico | Polêmica Necessária | O melhor true crime brasileiro do ano. Abordagem ambígua e deliciosamente cafona sobre a vida na prisão. |
O Cinema de Buteco adverte: consumo de true crime é viciante. Mas Tremembé não é um documentário sério. A série de cinco episódios foi a bomba polarizadora do ano. Ela trata dos casos de assassinato mais notórios do Brasil (Suzane, Nardoni, Elize Matsunaga) com uma dose de humor ambíguo e erotismo cafona, criando situações desconfortáveis onde o público é quase forçado a sentir empatia (ou torcer) pelos criminosos.
A série divide opiniões porque romantiza a vida na prisão, mas faz isso com um senso de humor delicioso. Os destaques são as atuações: Marina Ruy Barbosa como uma Suzane ainda mais manipuladora e Letícia Rodrigues como Sandrão, roubando o show com carisma. É essencialmente o melhor true crime brasileiro recente, lembrando os bons tempos da polêmica série Oz.
1. Gen V – 2ª Temporada
| Gênero | Status | Por Que É o Melhor |
| Sátira de Super-Heróis | Caos Genial e Obsceno | A série mais engraçada, violenta e importante do ano. Supers adolescentes, sátira corporativa e pênis prostéticos de trovão! |
O primeiro lugar não poderia ser outro: Gen V S2. O spin-off de The Boys voltou em 2025 com o caos hormonal e a sátira política que a gente ama. O campus da Godolkin University, agora sob a batuta de um novo Reitor fascista (o assustador Hamish Linklater), se torna um campo de batalha para a supremacia de supes.
A série é um pinball patchwork de violência, humor obsceno e comentários sociais afiados sobre commodificação da saúde mental e identidade de gênero. O show não tem medo de nada: há set-pieces ultrajantes, como a cena no vestiário com o thunder-dong prostético, e um roteiro que consegue manter o foco na jornada de Marie e Emma (Lizze Broadway é um achado).
É entretenimento de alto nível que critica a cultura corporativa (Vought) e a política americana de forma brutal, sem nunca se levar a sério demais. Gen V é o triunfo do Prime Video em 2025.
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