Mais algumas sugestões de “bombas” lançadas esse ano
Ridiculous 6
The Ridiculous 6 era tido por alguns como o filme capaz de dar início ao processo de redenção de Adam Sandler, aquele ator que era legalzinho no começo da carreira e andou se metendo em altas confusões e enredos ruins ao longo da vida. Ao lado da Netflix, Sandler resolveu abordar o velho oeste e contar a história de um homem criado por índios que virou mestre em facas e embarca em uma jornada com seus cinco anteriormente desconhecidos irmãos para salvar o seu pai biológico. O elenco conta com Terry Crews, Jorge Garcia, Rob Schneider, Taylor Lautner, Luke Wilson, Steve Buscemi, Dan Aykroyd, Will Forte, Danny Trejo, Nick Nolte, Steve Zahn, John Turturro e até Vanilla Ice, fatores capazes de fazer você se arriscar a dar play e tentar assistir o filme. É aí que mora o perigo. Carregado de um humor bem questionável e até ofensivo em muitos momentos, o filme peca pelo enredo ruim (escrito pelo Sandler), possui raras cenas capazes de te prender (e eu só destacaria a da “invenção do beisebol” que conta com o Turturro), é apelativo em muitos momentos e não é capaz de causar surpresa. Ou seja, é mais um dos filmes errados em que o Sandler se mete nos últimos anos. É tão ruim que me faz ter saudade de Afinado no Amor (The Weeding Singer). (John Pereira, do blog Audiograma)
Chappie
Apesar de alguns conceitos interessantes que sempre permeiam filmes com inteligências artificiais, Chappie é mais uma pauta desperdiçada por Neil Blomkamp, dado seu roteiro catastrófico que exagera demais na suspensão de descrença do público. Neste filme o diretor literalmente abusou da boa vontade da audiência. (Leonardo Lopes Carnelos)
O Destino de Júpiter
Desde Matrix, os irmãos Watchowsky estão tentando repetir o mesmo sucesso e impacto no público que já conseguiram e em O Destino de Júpiter eles apostaram numa aventura espacial (space opera) que está mais para um romance fantástico que para uma ficção científica. E certamente não acertaram desta vez. (Leonardo Lopes Carnelos)
Insurgente
Segundo filme da série Divergente reforça os defeitos do primeiro em relação a suspensão de descrença do universo criado, e não entrega grandes discussões nem ótimas cenas de ação que façam recompensar o espectador que decidiu acreditar no filme para receber algo melhor em troca. Só de lembrar que o terceiro e último livro de Verônica Roth será dividido em duas partes como fizeram outras franquias como Harry Potter e Jogos Vorazes, já me dá uma preguiça enorme. (Leonardo Lopes Carnelos)





