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Dunesday à vista? Duna 3 e Vingadores: Doomsday vão estrear no mesmo dia e prometem o novo Barbenheimer

Escolha seu lado: você vai de areia ou de adamantium em 18 de dezembro de 2026?

Se em 2023 a internet parou por causa de Barbie e Oppenheimer, o fim de 2026 promete um novo duelo épico nas telonas: Vingadores: Doomsday e Duna: Parte 3 agora compartilham a mesma data de estreia — 18 de dezembro. E claro, como toda boa batalha cultural da era digital, ela já ganhou nome próprio: Dunesday.

De um lado, temos a Marvel reunindo o novo time de Vingadores, o Quarteto Fantástico e até mutantes da velha guarda da Fox (alô, Wolverine!) para enfrentar Robert Downey Jr. como o vilão Doutor Destino — um plot twist que nenhum multiverso previu. Do outro, o diretor Denis Villeneuve fecha sua ambiciosa trilogia de Duna, com desertos alucinógenos, guerras interplanetárias e Timothée Chalamet provavelmente de cabelo ainda mais rebelde.


Marvel aposta alto: Doutor Destino, X-Men, e 30 heróis na mesma tela

Originalmente previsto para maio, Vingadores: Doomsday foi adiado em sete meses e agora mira a temporada natalina, onde blockbusters tradicionalmente fazem chover dinheiro. E o estúdio parece saber exatamente o que quer: um novo Ultimato. Os irmãos Russo voltam à direção, com roteiro de Stephen McFeely, e um elenco que já soma mais de 30 nomes confirmados, com promessa de mais surpresas até o fim do ano.

Se o título Doomsday soa apocalíptico, é porque ele deve ser mesmo. A ideia é reunir todo o poder que sobrou do MCU pós-Thanos e colocar todo mundo pra brigar enquanto Doutor Destino redefine o conceito de vilão carismático com histórico de bom moço.


Do outro lado da areia, Villeneuve prepara seu checkmate intergaláctico

Enquanto a Marvel turbina seu fan service, Villeneuve prepara o clímax de sua saga sci-fi com pretensões operísticas. Duna 3 (ainda sem subtítulo oficial) seguirá os eventos de Duna: Parte Dois e deve mergulhar na jornada messiânica de Paul Atreides, que agora enfrenta o preço de ser visto como um deus no deserto.

A produção ainda está em pré-filmagens, mas o diretor canadense já prometeu uma conclusão grandiosa, política e dolorosa. Porque se tem uma coisa que Duna não faz é facilitar pro público. E a gente ama isso.


A guerra de 2026: popcorn vs. arte, ou CGI contra CGI?

A disputa lembra — e muito — o que vimos em 2023 com Barbie e Oppenheimer. Dois filmes gigantes, de estúdios opostos, com propostas radicalmente diferentes, lançados no mesmo dia e dominando todas as conversas possíveis nas redes sociais.

Só que agora o embate é ainda mais curioso:

  • Ambos são épicos com orçamentos astronômicos.

  • Ambos miram o Oscar e o bilhão de bilheteria.

  • Ambos têm fandoms fanáticos prontos para comprar ingresso na pré-venda e discutir no X (Twitter) como se fosse debate presidencial.


Por que dezembro?

A Disney escolheu dezembro porque é lá que moram os bilhões. Foi nesse mês que Avatar, Star Wars e Titanic fizeram história. É um período em que o público está de férias, os prêmios estão se aquecendo, e os cinemas estão famintos por blockbusters com mais de 2h30.

Além disso, a mudança evita uma colisão interna com The Mandalorian and Grogu, outro filme da Disney previsto para maio de 2026. Melhor dividir os brinquedos do que causar briga no parquinho.


Conclusão: Dunesday está chegando — e não tem como escapar

Se você achava que precisaria escolher entre heróis com superpoderes e revoluções místicas no deserto… pense de novo. Assim como no Barbenheimer, o verdadeiro fã de cinema vai comprar dois ingressos, preparar o look, o meme e o café — porque o dia 18 de dezembro de 2026 vai ser longo, barulhento e absolutamente icônico.

Então marque no calendário e comece o aquecimento: Dunesday está vindo aí, e promete ser o último grande evento cinematográfico da década. Choose your fighter.