Quer saber o que acontece no final do filme A Fera?
Idris Elba leva as filhas para a África do Sul e, no melhor estilo “minhas férias acabaram com um felino psicopata”, vira alvo de um leão vingativo. O survival de Baltasar Kormákur mistura tensão, paisagem de calendário e um terceiro ato que bota homem vs. natureza para brigar… com direito a plano esperto e uma metáfora do tamanho da savana.
Sinopse de A Fera
O médico Nate (Elba) tenta reaproximar-se das filhas Mer e Norah após a morte da mãe. Quem estraga o rolê? Caçadores ilegais que detonam um bando de leões e deixam um macho isolado, ferido e sedento de vingança — contra humanos, de preferência. Com ajuda do guardião Martin, a família tenta escapar enquanto o bichano os caça como se cada parada fosse drive-thru.
Final explicado A Fera: Como acaba?
Vamos lá.
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Isca com pernas: Nate leva o leão até a área onde, no dia anterior, viu outro bando. Ideia: fazer o macho “rogue” parecer invasor e acender o instinto territorial dos residentes.
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Trocação na savana: Nate encara o bicho para ganhar tempo às filhas. Leva uma surra de garra digna de UFC felino.
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Lei do mais felino: quando o leão parte para dominar o território, o bando local entra na briga e derruba o intruso.
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Epílogo com soro: arrebentado, Nate sobrevive graças a Banji (da reserva), e se reúne com as filhas. Pai 1 x Trauma 0 (placar agregado).
Qual o significado de A Fera
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Culpa é um predador: o leão funciona como metáfora da culpa de Nate por “não ter protegido” a esposa. Encarar a fera = encarar o luto e provar às filhas que agora ele está presente.
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Natureza reage, não “vilaniza”: o leão ataca por retaliação; quem assina o contrato de vilão são os caçadores. A savana não é maldosa, é sistemática.
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Paternidade em campo aberto: o sacrifício de Nate — virar isco consciente — é o “eu falhei antes, não falharei agora” do filme.
Por que Nate lutou diante de outro bando?
Leões protegem o próprio território. Ao levar o rogue na frente do bando residente, Nate terceiriza a briga para o código da savana: macho invasor = ameaça à prole → resposta coletiva. É biologia aplicada ao roteiro.
O leão é o vilão?
Não. O “antagonista” real são os caçadores ilegais que quebraram o ecossistema e criaram a fera desequilibrada. O leão é consequência com garras.
E os sonhos com a esposa?
Nate sonha que a procura e nunca alcança — tradução: remorso e paralisia. No fim, quando ele “a encontra” e ela diz que vai ficar tudo bem, é o subconsciente carimbando: missão cumprida, família salva, luto em processo.
“Mas é realista o cara enfrentar um leão?”
O filme pisa no real (caça ilegal, comportamento territorial) e dá uma acelerada para o cinemão (o “soco” virou meme). É lúdico, mas funciona porque o drama de pai e filhas segura as estacas.
FAQ rápido
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Quem salva Nate no final? Banji, funcionário da reserva, chega com socorro.
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As filhas ficam bem? Sim — o plano delas + o sacrifício do pai garantem a fuga.
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Tem cena extra? Não precisa: a savana fecha a conta.
e é isso

