Quando um filme de terror acerta em cheio, a gente não só assiste: a gente sente. E com A Hora do Mal (Weapons, 2025) foi exatamente isso — um susto aqui, um riso nervoso ali, e uns gritinhos que ecoaram na sala de cinema (não julga, porque não fui o único!).
O que torna esse longa especial é justamente o equilíbrio improvável: um terror sério, atmosférico e provocador, que não tem medo de inserir momentos cômicos inesperados. E, acredite, essas pitadas de humor não quebram a tensão; pelo contrário, tornam a experiência mais imprevisível, como se o filme estivesse sempre dois passos à frente da plateia.
A direção é ousada, a narrativa brinca com a nossa percepção, e aquela sensação constante de “o que está acontecendo aqui?” só deixa tudo mais envolvente. Você entra, se assusta, respira aliviado e já cai em outra armadilha emocional.
No elenco, duas atuações roubam a cena: Julia Garner como Justine Gandy, numa performance intensa, cheia de camadas, oscilando entre vulnerabilidade e força; e Cary Christopher, revelação mirim que entrega maturidade surpreendente e sustenta o filme em momentos decisivos sem nunca soar artificial.
E como se não bastasse, o time ainda conta com Josh Brolin, Alden Ehrenreich, Benedict Wong, Austin Abrams e a sempre incrível Amy Madigan. Um elenco de peso para uma experiência que mistura terror psicológico, estranhamento e até aquele humorzinho de canto de boca.
A pergunta que não quer calar:
A Hora do Mal é o terror que redefine o gênero… ou apenas mais uma experiência perturbadora que vamos amar discutir?
Importante: não exibimos o filme durante a live.
A proposta aqui não é pirataria, é debate cinéfilo com personalidade. A experiência funciona assim: você assiste ao filme por conta própria e depois cola com a gente no YouTube para trocar ideias, levantar teorias, rir, discordar e até brigar (com carinho) sobre o que assistiu.
Clube do Filme CdB | O espaço para falar (e surtar) sobre cinema
Toda segunda-feira, às 20h, o Cinema de Buteco abre as portas virtuais para o Clube do Filme CdB — uma live dedicada a discutir o filme da semana com análises afiadas, provocações divertidas e, claro, muita interação com o público.
O Clube do Filme CdB nasceu da vontade de transformar a paixão por cinema em uma conversa aberta, quase como aquela mesa de bar depois da sessão em que todo mundo acha que entendeu melhor o filme que o outro.
A cada semana, um filme diferente.
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