Prepare-se para correr (e gritar) como se estivesse na Isla Nublar em promoção: o trailer final de Jurassic World: Rebirth está entre nós e promete devolver à franquia aquele toque de horror e ficção científica que a gente sentiu falta desde… bem, desde que os dinossauros começaram a ser tratados como bichos de estimação com orçamento de CGI.
Com estreia marcada para julho, o novo capítulo da saga chega com direção de Gareth Edwards (Rogue One, Godzilla) e roteiro do veterano David Koepp, que co-escreveu os dois primeiros filmes dirigidos por Spielberg. O objetivo é claro: trazer de volta o medo primal de ser caçado por algo com dentes do tamanho da sua perna.
Dinossauros mutantes, cientistas malucos e Scarlett Johansson tentando não virar ração jurássica
O trailer já entrega o tom: nada de aventura família no Jeep da InGen. A primeira cena mostra um laboratório sombrio, um experimento dando terrivelmente errado e um cientista virando almoço. Ou seja: bem-vindo de volta, terror jurássico, sentimos sua falta.
O elenco também veio com pedigree de Oscar e streaming de respeito:
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Scarlett Johansson tentando sobreviver longe da Marvel.
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Mahershala Ali com aquele olhar de quem já entendeu que vai dar ruim.
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Jonathan Bailey, Rupert Friend, Luna Blaise, David Iacono, Ed Skrein, entre outros.
E dessa vez, não estamos lidando com réplicas fidedignas do Cretáceo. Os dinos agora são designer monsters: maiores, mais grotescos, mais sci-fi, resultado de experimentos genéticos que fariam até o Dr. Frankenstein levantar a sobrancelha.
A trama: uma selva tropical, dinossauros colossais e um remédio milagroso
Cinco anos após os eventos de Jurassic World: Domínio, o mundo deixou claro que não curte muito a ideia de conviver com dinossauros. As poucas criaturas restantes vivem em biomas tropicais isolados, onde ainda podem prosperar. Mas três dessas feras — uma terrestre, uma marinha e uma voadora — carregam em seu DNA o segredo para um medicamento revolucionário que pode salvar milhões de vidas humanas.
Claro que isso significa uma coisa: alguém vai tentar caçá-los. E se você já assistiu a qualquer filme da franquia, sabe como isso termina: com gritos, helicópteros explodindo e gente sendo mastigada em planos de câmera muito bem compostos.
Gareth Edwards promete tensão na película (literalmente)
Essa será a primeira vez que Edwards dirige um filme filmado em película, o que deve garantir uma estética mais granulada e orgânica — perfeita para esconder o sangue dos dinossauros gigantes e o pânico nos olhos dos personagens.
O diretor, que já entregou monstros cinematográficos de respeito, como Godzilla (2014) e The Creator (2023), aposta aqui em um retorno à sensação de ameaça real, aquela que fez o público do primeiro Jurassic Park travar a respiração com um copo d’água tremendo.
Vai funcionar? Os dinossauros estão famintos, e a bilheteria também
Depois do horrível Domínio, a pergunta que paira no ar é: Jurassic World: Rebirth será o recomeço que a franquia merece ou mais uma extinção cinematográfica anunciada? A aposta no terror e na ficção científica mais hardcore pode atrair os fãs órfãos dos tempos de Spielberg, mas o sucesso vai depender do barulho que o filme fizer nos cinemas — e não estamos falando só dos rugidos.
Conclusão: os dinossauros voltaram a ser perigosos — graças a Deus
Se você estava cansado de dinossauros domesticados e roteiros com mais romance que suspense, Jurassic World: Rebirth promete ser a injeção de adrenalina jurássica que a franquia precisava. Com elenco afiado, monstros mutantes e atmosfera de pesadelo tropical, parece que finalmente entenderam que dinossauro bom é dinossauro que você só vê correndo… de longe.

