O Rotten Tomatoes está em crise. Eu espero que ele exploda.
O Rotten Tomatoes era muito usado por um ex-jornalista da nossa equipe.
Suas avaliações e notas eram basicamente os grandes responsáveis por essa pessoa definir se iria ou não ver tal obra.
E estamos falando de alguém que vivia cinema escrevendo críticas e notícias para o portal.
Conheço vários outros blogueiros e influenciadores que também tinham/tem o hábito de basear suas escolhas a partir das notas no RT.
Isso são pessoas que entendem um mínimo que seja da indústria e de crítica cinematográfica na sua essência.
Imagina quem simplesmente gosta de ver filmes e não se preocupa em decifrar tudo que envolve a sétima arte?
O poder de influência (e agora podemos dizer de manipulação) sempre foi muito forte com a marca Rotten Tomatoes.
Nunca entendi como é que tanta gente podia confiar tão cegamente em um site cuja função é quantificar e qualificar a arte a partir de notas.
Essa “bomba” deveria representar a mudança no comportamento das pessoas apaixonadas por cinema, mas não vai significar nada. Caso você não saiba, a revista Vulture denunciou um esquema de compra de críticas positivas publicadas no site. Na prática, empresas de publicidade manipulavam as médias dos seus lançamentos comprando críticos/blogueiros/influenciadores de sites que fazem parte do RT.
Claro que sempre existem justificativas para qualquer coisa no mundo. Os defensores podem dizer que não dá para controlar o que os veículos publicam e sua (ausência de) credibilidade. Mas o ponto é que o RT se torna uma verdadeira máquina de promoção, seja para o bem ou para o mal.
Qualquer veículo que se preze, com profissionais sérios, sabe o quanto é zoado receber dinheiro para mentir. Desde 2008, isso nunca aconteceu comigo e eu não observei nada disso entre meus colegas críticos no Cinema de Buteco. Uma coisa é receber para divulgar. Outra é escrever uma crítica totalmente mentirosa apenas para “agradar”. Isso não existe. Aqui, pelo menos.