Será que vale a pena ver o filme da Tela Quente de hoje? Olha, se você sempre desconfiou que o Natal só funciona porque existe uma operação secreta, musculosa e caríssima por trás, Operação Natal chega para confirmar a teoria. Nesta segunda-feira, 22, às 22h25, a Globo aposta em explosões, piadinhas e espírito natalino em modo blockbuster — tudo logo depois da novela Três Graças. Ho-ho-hold my beer.
️ Sobre o que é Operação Natal?
O impossível acontece: Papai Noel é sequestrado. Sim, o velhinho. O trenó. A barba. Tudo. Para salvar o Natal — e o capitalismo sazonal — entra em cena Callum Drift (Dwayne Johnson), comandante da Força-Tarefa ELF (sim, isso existe), que é obrigado a se unir ao caçador de recompensas Jack O’Malley (Chris Evans). A dupla precisa resgatar o bom velhinho antes que o mundo acorde no dia 25 sem presente, sem rabanada e sem fé na humanidade.
O filme mistura ação de verão com fantasia de dezembro: perseguições globais, criaturas mitológicas, tecnologia secreta do Polo Norte e um humor que alterna entre o cafona assumido e a autoconsciência marota. É Velozes e Furiosos com gorro vermelho.
Para quem é?
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Para quem gosta de diversão descompromissada, com piadas fáceis e cenas barulhentas.
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Para famílias que querem algo “natalino”, mas não aguentam mais animação dublada.
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Se você busca sutileza, lirismo e contemplação existencial… talvez prefira um especial do Charlie Brown. Aqui é Natal com whey protein.
Quem está no elenco?
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Dwayne Johnson como o agente durão que protege o Natal com bíceps e cara fechada.
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Chris Evans no modo “ex-Capitão América agora sarcástico”, fazendo piada até quando o mundo está acabando.
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J. K. Simmons como um Papai Noel surpreendentemente imponente.
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Lucy Liu, Kiernan Shipka, Nick Kroll e Kristofer Hivju completam o time, incluindo direito a Krampus — porque todo Natal precisa de um trauma.
Direção de Jake Kasdan (Jumanji), roteiro de Chris Morgan (Velozes e Furiosos), ou seja: ninguém aqui está fingindo que isso é cinema de arte.
Veredicto: Operação Natal é bom?
É exatamente o que promete — nem mais, nem menos. Operação Natal é um filme que sabe que custa caro, sabe que é exagerado e sabe que você não veio buscar profundidade teológica sobre o significado do Natal. O humor é irregular, a trama é um pretexto e o orçamento (estimado em cifras épicas) aparece na tela o tempo todo.
Dwayne Johnson faz o que sempre faz; Chris Evans segura o charme irônico; e o filme segue em frente como um especial natalino com explosões, pensado para agradar públicos amplos e distraídos. Funciona melhor na TV aberta, numa segunda à noite, do que sob lupa crítica.
Assistir a Operação Natal é como abrir um presente enorme: às vezes é exatamente o que você queria, às vezes é só barulhento — mas você abre mesmo assim.
Vale o play? Vale, sim. Especialmente se sua ideia de espírito natalino inclui tiroteio, Krampus e piada de tiozão.
Assista ao trailer
https://www.youtube.com/watch?v=ckhjh7X9x80

